Luanda- Adornos coloridos como tiaras, brincos, óculos, meias, máscaras, pinturas e cachecóis se destacam nas fantasias que os foliões exibiram no desfile central do Entrudo de Luanda, no regresso à Nova Marginal, dois anos depois, devido à Covid-19.
Na sua maioria adquiriu no mercado, nas ruas e em algumas lojas como é o caso de Carolina André que se apresenta com uma tiara luminosa que adquiriu no mercado do São Paulo.
As saias de franjas e máscaras de algumas personagens de desenhos animados, assim como os chapéus e a vestimenta da bessangana que representa a mulher de Luanda, fazem também à "delicias" dos presentes.
Manuel Chipaca, fantasiado de bessangana, diz ser da sua esposa que é natural da Ilha. Vem a marginal dançar o carnaval depois de dois anos de interrupção com a alegria que caracteriza a festa cultural.
Manuel Chipaca se inspirou na sua esposa para colocar a fantasia, de modo a demonstrar a beleza da mulher luandesa.
O carnaval voltou este ano à Marginal que já viu desfilar as classes infantil e B sábado e domingo, respectivamente.
Hoje 13 grupos disputam o título da classe A, em posse do grupo União Mundo da Ilha.
O desfile central foi antecedido de uma homenagem ao grupo União Café de Angola do município do Kilamba Kiaxi.HDC/ART
