Ndalatando – Os actos de vandalização de escolas na província do Cuanza Norte estão a aumentar significativamente e tendem a atingir níveis alarmantes, considerou, hoje (quinta-feira), em Ndalatando, o director do Gabinete Provincial da Educação, Manuel Miguel Lourenço.
Manuel Lourenço, que falava a ANGOP a propósito da vandalização do colégio comandante Ngueto, em Ndalatando, Informou que a destruição de estabelecimentos de ensino na província tem vindo a aumentar, desde 2018, altura em que foram registados os primeiros casos, mas é a primeira vez que meliantes ateiam fogo a uma escola.
Até ao momento, indicou, foram alvos de vandalização mais de 10 escolas, nos municípios do Cazengo, Cambambe, Samba Caju e Quiculungo.
Na madrugada de segunda-feira, elementos, até agora desconhecidos, atearam fogo ao colégio comandante Ngueto, Ndalatando, que funciona nas antigas instalações do Instituto Técnico de Saúde, desde 2013.
O fogo provocou a destruição completa da área pedagógica, onde se encontrava grande parte da documentação dos alunos e danificou também alguns móveis e carteiras no estabelecimento , vandalizado pela quinta vez.
“O que ocorreu na escola Comandante Nguetu é lastimável e desta vez os meliantes praticaram o inesperado, é o cúmulo”, lamentou.
Os alunos continuam a estudar na mesma escola, com a perspectiva de serem transferidos para outra em construção, na área do Catome de Cima, arredores de Ndalatando.
As causas da vandalização das escolas são ainda desconhecidas, mas o responsável, suspeita de alunos insatisfeitos com maus resultados nas avaliações ou meliantes para subtrair algum bem.
Manuel Lourenço defendeu o reforço da segurança nos estabelecimentos de ensino com a admissão de mais pessoal nesta área.
A província do Cuanza Norte tem mais 400 escolas de ensino superior, médio, secundário e primário.