Huambo – O director do Instituto Nacional de Formação de Quadros do Ministério da Educação (MED), Caetano Francisco Domingos, exortou hoje, quinta-feira, no Huambo, os sindicatos a estarem alinhados com as políticas e objectivos do sector.
Segundo o responsável, durante o II Congresso da Federação do Sindicato dos Trabalhadores da Educação, Cultura, Desporto e Comunicação Social de Angola (FSTECDCSA), o MED espera uma acção sindical que contribua para a elevação da qualidade de ensino e de formação qualificada.
Disse que o país precisa de quadros capazes de darem resposta aos inúmeros desafios da actualidade, em detrimento das simples reivindicações salariais, como se tem registado na maioria das greves, promovidas pelos sindicatos um pouco por todo país.
Por esta razão, Caetano Francisco Domingos disse que estas organizações devem ser modestas nas suas actuações e procurar colaborar com a entidade empregadora na busca de soluções que visam harmonizar o ambiente laboral e, ao mesmo tempo, galvanizar o processo de ensino/aprendizagem.
Nesta conformidade, o responsável defende uma colaboração sólida entre o empregador e os sindicatos, enquanto representantes dos empregados, a fim de se evitar paralisações do processo docente/educativo e minimizar os conflitos existentes nas relações jurídico-laborais.
Disse que os sindicalistas devem se abster da conduta anti-sindical e servir de apoio fundamental do Ministério para apontar, de forma justa e concreta, as dificuldades que precisam ser superadas no sector.
Por seu turno, a governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, considerou ser justo que os sindicatos continuem a reforçar a parceria institucional com o Estado, não apenas na defesa dos direitos e interesses dos filiados, mas, também, auxiliando-os no cumprimento dos deveres com zelo e dedicação.
"Aos trabalhadores não cabe apenas reivindicar a melhoria das condições salariais e laborais. Devem, igualmente, trabalhar arduamente na promoção do desenvolvimento sustentável do país”, enfatizou a governante.
Durante o II Congresso, que decorre sob o lema: “Com sindicato o trabalho é mais seguro”, os participantes vão eleger o novo presidente da Federação, bem como balancear as actividades desenvolvidas, nos últimos cinco anos, além de perspectivarem o plano de actividades para o quinquénio 2021/2026.
O conclave conta apenas com a candidatura de Adriano dos Santos, de 60 anos de idade, para substituir José Joaquim Laurindo, no cargo desde a fundação da organização, em 1997.