Icolo e Bengo - Vinte e três mil alunos da 7ª, 8ª e 9ª classes, das províncias de Luanda e do Bengo, começaram a receber esta quinta-feira, os valores e meios de pagamento para as bolsas de estudos, entregues pelo Ministério da Educação.
Durante o acto de pagamento, a ministra da Educação, Luísa Grilo, anunciou que, cada educando vai receber kz 25 mil trimestralmente, perfazendo 75 mil por cada ano lectivo.
O programa é parte do projecto de empoderamento da rapariga e aprendizagem para todos, (PAT II), lançado pelo Presidente da República, João Lourenço, em Fevereiro de 2022.
Este programa é financiado pelo Banco Mundial e está avaliado em cerca de 250 milhões de dólares americanos, visando fornecer incentivos financeiros em 68 municípios das 18 províncias do país.
O mesmo é destinado a todos os alunos matriculados no primeiro ciclo do ensino secundário e no primeiro e segundos anos da educação de jovens e adultos das escolas públicas e público privadas, cujas taxas de vulnerabilidade são elevadas.
Segundo a governante, o programa de bolsas de estudos, apresentado oficialmente em Outubro de 2022, prevê igualmente combater a evasão escolar nesses mesmos níveis de ensino, bem como valorizar o aumento do grau de escolarização de adolescentes e jovens, em particular das raparigas.
"Temos consciência das responsabilidades que estamos a assumir, para que, com regularidade, a partir de hoje, mais de 23 mil alunos, comecem a receber as suas bolsas de estudo gradualmente", assegurou.
Foram contemplados para esta fase, os municípios de Viana e do Icolo e Bengo (Luanda) e Ambriz e Dande (Bengo).
Após a fase de entrega dos meios de pagamento, segue-se a monitorização da frequência escolar dos alunos, com vista a combater a fuga escolar e garantir a conclusão do ciclo de formação.
Para a ministra, outro desafio prende-se com a fase de expansão do programa de bolsas de estudo para os restantes 63 municípios seleccionados, a partir de 2023/24.
"Neste momento queremos reforçar o compromisso conjunto assumido por todos nós, para envidarmos os esforços ao nosso alcance e assim reduzir as barreiras ao acesso à educação e, consequentemente, aumentar as taxas de conclusão no primeiro ciclo do ensino secundário, particularmente, entre as raparigas", disse. AJQ