Lubango – A administração do Lubango está a desenvolver um plano de reabilitação e ampliação de cinco escolas primárias, no âmbito do Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP), a fim de conferir maior dignidade aos alunos e professores.
O plano contempla as escolas Nº 1007, no bairro Comandante Valódia, a 26 de Março da Tchavola, a 02 de Março e a 504 do Nambambi e a 33 bairro do Rio Nangombe, que actualmente têm de três a seis salas de aula, insuficientes para a demanda.
A informação foi avançada hoje, segunda-feira, nesta cidade pelo director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística da Administração do Lubango, Alex Bernardo, referindo que na 1007 a ideia é acrescentar duas salas de aula, ao passo que na 26 e 02 de Março, bem como a 504, vai-se adicionar quatro salas em cada uma das instituições.
Acrescentou que para a escola do Rio Nangombe, as obras vão concluir três salas de aula inacabadas e reabilitar a estrutura por completo, um processo já iniciado há algumas semanas, ao passo que as restantes instituições escolares assistem ao mesmo processo dentro de dias.
Fez saber que a par do plano, a Administração está a transformar 13 turmas que funcionavam em alpendres na escola 200, no bairro da Lalula, para salas de aula, dentro de recursos próprios, arrecadados pela administração.
Explicou que as salas não estão a ser feitas no modelo convencional, em função da disponibilidade de recursos, mas não tiram a dignidade do aluno e da experiência que obterem da escola 200 poderão replicar para outras de forma faseada.
Lembrou que a responsabilidade directa de manter a manutenção das escolas ao nível primário é da administração municipal, pelo que os complexos escolares e outras escolas do ensino secundário estão a cargo do Governo Provincial, através dos gabinetes provinciais da Educação.
Por sua vez, o director municipal da Educação do Lubango, Mulheipo Cassiano, afirmou que as escolas do ensino primário, principalmente as mais antigas, desde que se anulou a questão dos pagamentos das comparticipações estão descuidadas.
“Sabemos que a administração não tem capacidade, fruto dos valores que recebe, para reabilitar e ampliar todas as escolas como tal, o processo é feito de forma paulatina de acordo com uma programação, mas ainda temos escolas com turmas ao ar livre, o que os preocupa muito”, realçou.
A nível do município, conforme o responsável, das 103 escolas do ensino primário, uma parte destas sem as comparticipações estão com a situação agravada, sem recursos para resolverem questões pontuais das instituições. EM/MS