Luanda – A Zona Económica Especial (ZEE) Luanda/Bengo vai iniciar, este ano, trabalhos de alargamento da rede de infra-estruturas em dois mil 700 hectares para acolher a instalação de novas indústrias.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da ZEE, Manuel Pedro, as novas infra-estruturas do maior parque industrial do país comporta a construção da rede viária, esgoto, electricidade, água potável e residuais, sistema de segurança e de incêndio, bem como o circuito de telecomunicações.
De acordo com o gestor, que falava à imprensa terça-feira, durante o habitual briefing bissemanal do Ministério da Economia e Planeamento, a ZEE dispõe de quatro mil 700 hectares, dos quais utiliza apenas mil 800 hectares, sendo que há quase dez anos que não beneficia de trabalhos na sua infra-estrutura.
Num breve balanço, Manuel Pedro avançou que a ZEE é uma empresa sustentável e rentável, facto que assegura a realização dessas obras com recursos próprios.
“Não precisamos depender de recursos oriundos do tesouro para investir em novas infra-estruturas, tendo em conta a rentabilidade da ZEE, que está desde 2014 investir em novas infra-estruturas. Por isso, vamos retomar a aposta nas infra-estruturas”, assegurou.
Em relação aos novos projectos, o PCA da ZEE apontou a existência de mais de 30 processos de investimentos em análise, prevendo a sua materialização no curto espaço de tempo.
Por outro lado, o gestor referiu ainda que o parque industrial tem disponível 13 naves para armazenar de produtos diversos.
Localizada no município de Viana (Luanda), numa área de 4 717 hectares, a Zona Económica Especial está vocacionada à implementação de projectos industriais. Criada em 2009, no quadro da estratégia de dinamização local, a ZEE comporta igualmente um pólo comercial, projectos habitacionais, serviços e outros investimentos.
Entre os objectivos desse parque consta o fomento à produção nacional, atracção de investimento privado, criação de emprego e contribuir para a diversificação da economia nacional. OPF/QCB/BA