Benguela - Funcionários do Porto do Lobito iniciaram, esta quarta-feira, um seminário sobre riscos inerentes as operações portuárias, tendo em conta a necessidade de se prevenir danos materiais e humanos.
Com duração de dois dias, a formação, a ser orientada pela engenheira de segurança no trabalho, Eva Simão, visa, entre outros aspectos, dotar os participantes de habilidades e conhecimentos necessários para a gestão de riscos.
Ao intervir, a prelectora destacou a importância do evento, adiantando que os problemas ligados as operações carecem de uma atenção especial dos actores no tratamento da carga, desde o período que antecede a entrada no porto à entrega aos clientes, pois existem vários riscos que afectam a chegada da carga ao destino final.
Apontou, a título de exemplo, a possibilidade de queda de uma carga no momento de içamento e o armazenamento de cargas perigosas, que podem criar danos, entre outros riscos.
“Deve-se fazer uma avaliação completa para que a operação não cause danos, tanto para o terminal que recebe, como para o destino final da carga”, aconselhou, referindo que os acidentes operacionais acarretam outros custos com as asseguradoras ou sobre o trabalhador.
Por sua vez, o administrador para os recursos humanos da empresa, Adão de Andrade, considerou a gestão de riscos um processo contínuo que envolve a identificação, avaliação e tratamento, podendo afectar os objectivos de uma instituição.
O Porto do Lobito é uma das principais infra-estruturas do Corredor do Lobito e assegura uma percentagem do volume do comércio internacional da sub-região. Tem entre as principais estruturas um cais polivalente (carga geral e contentorizada), com área total de 241 540 94 metros quadrados, terminal com cais acostável, com 310 metros, e um porto seco, com 90 000 metros quadrados. TC/VC