Mbanza Kongo – Um centro de saúde para o ratreio de VIH, financiado pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), foi aberto, esta sexta-feira, na vila fronteiriça do Luvo, província do Zaire.
Denominado “Bem-estar”, o referido centro hospitalar localiza-se no perímetro fronteiriço entre Angola e a RDC e vai, também, rastrear outras patologias consideradas contagiosas no seio dos países membros desta ornaização da região austral de África.
Erguido à beira da estrada, o projecto transfronteiriço da SADC tem a capacidade de atender mais de 200 pacientes por dia e oferece serviços de consultas pré-natal e gerais, vacinação, aconselhamento de testagem da profilaxia (ATIP), testagem de Vih/Sida, entre outras valências.
Foram desembolsados cerca de cinco mil dólares norte-americanos para a reabilitação e ampliação desta unidade sanitária, que passará atender os utentes entre nacionais e estrangeiros a custo zero.
O corte da fita deste empreendimento que conta com uma sala de espera, consultórios médicos e outras dependências, coube ao administrador municipal do Luvo, Agostinho Dias Zantoto, acompanhado pela ministra provincial da Família e Infância do governo do Congo Central (RDC), Carole Kitazabu Itambo.
Dirigindo-se aos presentes no acto reinaugural, o representante da SADC, Lamboly Kumboneki, disse que e entrada em funcionamento do referido centro em zona fronteiriça Angola/RDC enquadra-se na estratégia da redução do Vih/Sida pelos países membros até 2030.
“A SADC, em colaboração com o Fundo Mundial, quer diminuir os casos de Sida, paludismo e tuberculose até 2030, no seio da comunidade”, explicou.
Para o director-geral adjunto do Instituto Nacional de Luta Contra a Sida do Ministério angolano da Saúde, José Vanduném, unidades sanitárias do género são necessárias em zonas fronteiriças do país, para se fazer face a casos de doenças “estranhas” que eventualmente surgem em alguns territórios vizinhos.
Ao agradecer a iniciativa da SADC na concretização desse projecto, o administrador municipal do Luvo, Agostinho Dias Zantoto, comprometeu-se em conservar a infra-estrutura para que sirva também as gerações vindouras.
O acto da reabertura do referido centro hospitalar devidamente apetrechado com equipamentos de ponta foi testemunhado por membros da administração municipal, pelo gestor do Projecto Bem-estar, Edward Shivute, de nacionalidade namibiana, entidades tradicionais e religiosas e populares do Luvo.
Antes comuna do município de Mbanza Kongo, o Luvo dista a 60 km a norte da sede provincial do Zaire e tem uma população estimada em mais de 12 mil habitantes. DMN/JL