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AGT em Massabi arrecada mais de 100 milhões de kwanzas

     Economia              
  • Cabinda • Quarta, 21 Setembro de 2022 | 17h52
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Gervasio  Barros  Responsável da Delegação Aduaneira da AGT no Posto Fronteiriço de Massabi
Gervasio Barros Responsável da Delegação Aduaneira da AGT no Posto Fronteiriço de Massabi
Pedro João-ANGOP
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Transporte da banana pão do município de Cacongo (Massabi) para a República do Congo Brazzaville
Transporte da banana pão do município de Cacongo (Massabi) para a República do Congo Brazzaville
Tarcísio Vilela/ANGOP

Cabinda – Cento e cinquenta milhões de kwanzas é o montante de receitas que a delegação aduaneira da Administração Geral Tributária (AGT), no Posto Fronteiriço de Massabi, arrecada mensalmente.

O montante é resultante do aumento, embora tímido, do fluxo mercantil que tem vindo a registar-se, desde a reabertura oficial da fronteira, em Abril deste ano, entre Angola/Congo, interrompida por cerca de dois anos, por força da Pandemia da Covid-19.

Falando à Angop, no Massabi, o responsável pela delegação aduaneira naquele posto fronteiriço, entre Cabinda (Angola) e Ponta-Negra (República do Congo),Gervásio Barros, referiu que o fluxo mercantil, embora tímido, mostra sinais ou tendência de aumento para ambos lados.

O técnico aduaneiro explicou que a exportação de cerca de 20 toneladas diárias de banana pão, eletrodomésticos e grandes quantidades de materiais gastáveis (fraldas e guardanapos), para além de bebidas diversas, são os produtos que estão a contribuir para a receita destinada aos cofres do estado.

Do lado congolês, avançou, a contribuição nas receitas aduaneiras está na base da entrada de mercadorias importadas como a alimentação, vestuário, material de construção e equipamentos para o sector petrolífero.

Gervásio Barros sublinhou também que é notório o aumento considerável do movimento mercantil, se comparado com o tempo em que a fronteira esteve encerrada, por conta da Covid-19, onde o movimento mercantil quase que não se fazia sentir.

´´Depois da abertura da fronteira, estamos assistir uma circulação considerável. O movimento da população nos dois sentidos para viagens turísticas, de negócios e estudo de mercados, entrada e saída de camiões, com cargas contentorizadas, já é um facto´´, disse.

Cabinda (Angola) e Ponta-Negra (Congo) têm uma fronteira comum terrestre que permite o movimento mercantil de mercadorias diversas para ambos lados e de pessoas que procuram negócios, tratamento de saúde, turismo e outros fins.

 

 

 





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