Huambo – O candidato da lista B às eleições da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Carlos Almeida, perspectiva, em caso de vitória, aumentar o número de atletas federados e competições nacionais, para recuperar a hegemonia africana.
Em declarações à imprensa, após apresentar o seu programa ao eleitorado da província do Huambo, para o ciclo olímpico 2024-2028, disse que, em dois anos, pretende elevar a base de atletas de dois mil para 10 mil praticantes no país.
Afirmou ser um desafio que exigirá da federação um trabalho aturado, com o objectivo de trazer de volta a alegria e a identidade do basquetebol angolano, que, num passado recente, foi realidade em alta.
Carlos Almeida realçou que o número de jogos exíguos que os atletas angolanos fazem, desde a formação até a alta competição, por si só, representa o actual estágio que o basquetebol angolano se encontra.
“Não é possível haver evolução e competitividade, tanto nos clubes, como na selecção, fazendo 22 ou 23 jogos/ano, enquanto os livros dizem que é preciso ter uma média de 63 jogos para a alta competição e, para os escalões de formação, uma média de 50 partidas/época”, esclareceu.
Para tal desiderato, adiantou que o seu mandato, sob o lema “Devolver ao basquetebol o nosso basquetebol”, poderá juntar inteligência e apoios, para que o projecto em que se propõe seja materializado.
Lamentou o facto de os clubes e as associações terem a escassez de material e condições para o desenvolvimento do basquetebol, para além da falta de uma planificação e orientação metodológica, o que dificulta a participação nas provas nacionais.
Concorrem, igualmente, às eleições da FAB os candidatos Moniz Silva (lista A) e Henrique Miguel “Riquinho” (lista C), cujo pleito está marcado para sete de Dezembro próximo. ZZN/JSV/ALH