Luanda – A Federação Angolana de Basquetebol (FAB) e o seleccionador nacional, Pep Clarós, terminaram o vínculo contratual iniciado em 2020 e renovado em 2023, de acordo com o presidente do órgão reitor da modalidade.
José Moniz Silva justificou a decisão com o fim do mandato de quatro anos, devendo o pleito eleitoral, para a eleição do novo elenco, ser realizado nos próximos meses.
Em declarações à Rádio 5, explicou a opção de não renovar o contrato com o técnico espanhol para que a próxima direcção não tenha que discutir a rescisão, se eventualmente decidir pela não continuidade.
Para o presidente de direcção cessante, que anunciou a sua recandidatura para um segundo mandato, o destino do ex-seleccionador dependerá da nova direcção da federação, a ser eleita proximamente.
Para o pleito eleitoral na FAB, mais duas figuras do desporto nacional anunciaram candidatura, sendo um deles o empresário Henrique Miguel Riquinho, conhecido no meio desportivo angolano e cuja meta é resgatar a hegemonia de Angola no continente.
Riquinho, que se destacou na gestão e organização de eventos culturais e desportivos, com destaque para o basquetebol de clubes e selecções, prometeu revitalizar a modalidade e levar a selecção ao título continental (Afrobasket).
Josep Clarós foi contratado, entre outros objectivos, para qualificar Angola para os Jogos Olímpicos que decorrem em Paris, França, por via do Campeonato do Mundo ou pelo Torneio Pré-Olímpico, mas não conseguiu nem um nem outro.
O primeiro a manifestar-se foi o antigo capitão da Selecção Nacional, Carlos Almeida, que defende mudança de paradigmas nos programas da Federação.
Em recente entrevista à ANGOP, em Luanda, o antigo secretário de Estado para os Desportos considerou fundamental a criação de políticas de desenvolvimentos. MC