Mbanza Kongo – Os agricultores no município de Mbanza Kongo, província do Zaire, estão apreensivos com a falta de chuvas que se assiste desde o início da campanha agrícola 2024/2025 nesta região.
Em declarações esta quinta-feira à ANGOP, afirmaram que as culturas de amendoim, milho e feijão lançadas à terra logo nos primeiros dias de Outubro estão atrofiar por falta de quedas pluviométricas na circusncrição.
Marta Zeferino, da cooperativa Mbokoko, referiu que alguns agricultores, cujos campos agrícolas foram preparados tardiamente, continuam com “os olhos expostos no céu”aguardando pelo reinício de chuvas para lançarem a sementeira à terra.
“As culturas de jinguba, milho e feijão têm a duração de três meses. Caso as chuvas não caiam com regularidade nos próximos dias, pode comprometer a primeira fase da campanha agrícola 2024/25”, referiu.
Para Doroteia Afonso, camponesa, o sol escaldante que se faz sentir todos os dias no município sede está a destruir as culturas já lançadas ao solo, frisando que caso a situação prevaleça pode provocar uma escassez de cereais nos próximos tempos, em Mbanza Kongo.
Por sua vez, Pedro Castilho, agricultor associado, afirmou que a falta de quedas pluviométricas está a preocupar a durecção da sua cooperativa que beneficiou de um crédito bancário para ser amortizado nos próximos anos.
“Só com uma boa safra conseguimos de honrar os compromissos que temos com a entidade credora”, vincou, lembrando que a época agrícola transacta foi muito “abençoada” em termos de chuvas.
O agricultor Mateus Vicente disse acreditar que a “estiagem” que se vive no município sede venha a passar nos próximos dias para alegria dos homens do campo.
“A chuva é obra da natureza. Temos a fé que nos próximos dias o quadro será diferente”, sublinhou.
O município de Mbanza Kongo é potencialmente agrícola, sendo a mandioca, feijão, amendoim, milho, batata-doce, inhame, legumes, gergelim, banana e citrinos os produtos mais cultivados.
A presente campanha agrícola no município de Mbanza Kongo conta com o envolvimento de 36 mil e 184 famílias camponesas, tendo sido preparados 486, 5 hectares. DMN/JL