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Congo declarou fim do surto de Ébola que matou quatro pessoas

     África              
  • Luanda • Segunda, 04 Julho de 2022 | 14h30
Rdc
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DIVULGAÇÃO

Kinshasa - As autoridades da República Democrática do Congo (RDC) declararam hoje o fim do surto de Ébola que surgiu na capital da província do Equador (noroeste), Mbandaka, há menos de três meses e causou quatro mortes.

Durante o surto, em que foram registados quatro casos confirmados e um considerado como provável, todas as vítimas da doença morreram.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recordou que este é o 14.º surto no país e o terceiro naquela província, desde 2018, elogiando a rapidez de resposta das autoridades após a declaração do surto, em 23 de Abril, o que possibilitou realizar testes e rastrear contactos para conter a propagação do vírus.

"Graças à resposta robusta das autoridades nacionais, este surto terminou rapidamente e com transmissão limitada do vírus", disse Matshidiso Moeti, director regional da OMS para África. Assim, "lições cruciais foram apreendidas com surtos anteriores que foram aplicadas para preparar e implantar uma resposta mais eficaz ao Ébola", explicou.

Durante este surto, mais de 2.100 pessoas foram vacinadas, incluindo 302 contactos e 1.307 profissionais de saúde, uma resposta que contou com o apoio da OMS para a coordenação das acções, descentralização das operações e trabalho com as comunidades afectadas.

"A África está a assistir a um aumento no Ébola bem como de outras doenças infecciosas, que saltam de animais para humanos e estão impactando grandes áreas urbanas", sublinhou Moeti.

"Precisamos estar mais vigilantes para garantir que lidamos com esses casos rapidamente. A resposta a este surto demonstra que o reforço da preparação, vigilância da doença e detecção rápida nos permite estar um passo à frente", argumentou.

As autoridades de saúde congolesas disseram que permanecerão vigilantes e estão preparadas para responder a qualquer possível surto.

O Ébola é uma doença grave, em muitos casos fatais, que afecta humanos e outros primatas. A taxa de mortalidade varia entre 25 e 90%.





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