Lubango - Nove mil 382 cidadãos, dos 13 mil 523 candidatos, foram empregados, de Janeiro de 2023 a Junho deste ano, na província da Huíla, através da mediação do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP).
Esses jovens foram empregados por empresas do sector primário como a agricultura, pecuária, pesca e indústria extractiva, assim como no secundário, virado a transformação de matéria-prima em produtos acabados, como as indústrias transformadoras e actividades financeiras.
A informação foi hoje, sexta-feira, avançada à ANGOP, pelo chefe da secção de emprego e formação profissional da Huíla, Lucas Cambanda, assinalando que esses sectores oferecem mais oportunidades de empregos, pelo facto de a maior parte deles os contratos serem de curta duração.
Explicou que o sector primário foi o que mais empregos gerou, com três mil 281, o secundário com três mil 253 e o sector terciário com dois mil 848, cujas idades dos contemplados variaram dos 14 aos 60 anos, desde os analfabetos aos licenciados.
Salientou que no tocante às categorias de candidatos absorvidos, quatro mil 046 conseguiram o seu primeiro emprego, três mil 508 estavam desempregados à procura de uma nova oportunidade.
No período em análise, segundo a fonte, foram homologados 11 mil 392 contratos de trabalho, sendo 10 mil 973 de trabalhadores angolanos, oito mil por tempo determinado e dois mil por contrato indeterminado. Quanto aos estrangeiros foram homologados 419 contratos, dos quais 57 a residentes e 367 a não residentes,
Relativamente a capacitação, afirmou que foram formados, dois mil 416 jovens, nos Centros Locais de Empreendedorismo e Serviços e no Programa de Empreendedorismo na Comunidade, nos município da Matala e Lubango.
De acordo com a fonte, o sector no quadro do Plano de Acção e Promoção da Empregabilidade (PAPE), Programa do Executivo enquadrado nas políticas activas de emprego, vai continuar a fomentar e a apoiar o espírito de iniciativa na juventude, desde os empreendedores já estabelecidos aos emergentes.
Formar jovens empreendedores nos domínios técnico-profissional e de gestão de pequenos negócios, que contribuam para o processo de promoção da inclusão financeira, fiscal e social é outro foco, conforme o entrevistado. BP/MS