Luanda – A entrada em funcionamento do Hospital Geral de Cacuaco “Heróis de Kifangondo”, com capacidade para 300 camas e mil e 156 profissionais, constituiu o destaque social da semana que termina hoje, sábado.
Das 300 camas, 150 são dedicadas à pediatria. Dos 1.156 profissionais constam 157 médicos, 503 enfermeiros, 260 técnicos de diagnóstico terapêutico, 212 de apoio hospitalar, 23 técnicos do regime geral e seis assistentes sociais.
O referido hospital foi inaugurado pelo Presidente da República, João Lourenço, e oferece como uma das “grandes valências” a incorporação, num único bloco, dos serviços ambulatoriais nas especialidades de quimioterapia, oncologia e de imagiologia, esta última com uma área extensa de 18 zonas de internamentos.
As obras, que estiveram a cargo da construtora Vamed, iniciaram em Novembro de 2021, e custaram ao Estado angolano 139 milhões e 216 mil euros.
Com esta infra-estrutura, de 50 anos de vida útil e a beneficiar de reabilitação bi-anualmente, eleva-se para 21 unidades sanitárias em Cacuaco, das quais seis centros médicos, 13 postos de saúde e um hospital municipal.
Ainda no domínio da saúde, constituiu destaque a campanha de consultas e cirurgias gratuitas de maxilo-facial, lançada pelo Hospital Josina Machel, sob o lema "Facilita a minha vida.
A decorrer até o mês de Outubro do corrente ano, a campanha abrange as províncias de Luanda, Cunene, Moxico, Huambo, Huíla, Benguela e Uíge, operando doenças maxilo-facial, como tumores, traumas e malformações congênitas.
Prevê operar mais de 300 pacientes, num leque de cinco mil potenciais doentes.
A aprovação da Lei contra os crimes de vandalização de bens públicos, pela Assembleia Nacional, mereceu destaque.
No quadro do diploma, a moldura penal varia de três à 25 anos de prisão, de acordo com a violência e a natureza pública.
A lei foi aprovada com 103 votos a favor, zero contra e 64 abstenções, e visa criminalizar, em especial, as condutas que configuram a vandalização de bens e serviços públicos, por qualquer forma de actuação.
Com o objectivo de desfazer a sua operacionalidade, assegurando os fins de prevenção geral e especial, a mesma responde à necessidade de adopção de um quadro jurídico especializado de combate à vandalização de bens públicos e de serviços públicos.
A semana foi marcada ainda pela revelação de que mais de 50 mil jovens beneficiam, no país, de formação profissional em várias especialidades, no quadro do segundo ciclo formativo de 2024, do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP).
A informação foi avançada pelo director-geral adjunto do INEFOP, António Pereira, ressaltando que os formandos com melhor aproveitamento beneficiam de estágios profissionais e micro-créditos, de modo a desenvolverem as suas actividade sem sobressaltos e fomentarem o auto-emprego. SJ/OHA