Saurimo - O Gabinete provincial da Comunicação Social na Lunda Sul, apelou esta quinta-feira, postura exemplar e ética dos jornalistas na promoção da tolerância e da consolidação da estabilidade social e política do país.
Numa mensagem de felicitações por ocasião do Dia do Jornalista, que hoje se assinala (8 de Setembro), a instituição encoraja a classe a continuar a desempenhar a profissão com brio, isenção, responsabilidade, respeitando a ética e a deontologia.
Apela igualmente aos jornalistas, a divulgarem conteúdos que promovem a paz, a reconciliação e a unidade nacional, e incentiva a se superarem profissional e academicamente, para melhor desenvolver as suas actividades.
Assegurou que o governo local vai continuar a prestar apoio aos órgãos locais.
Cunene
No Cunene, jornalistas de diferentes órgãos de Comunicação Social solicitaram maior abertura das fontes de informação, com particular realce aos gestores públicos.
Em declarações à ANGOP, os profissionais apontaram a falta de acesso às fontes de informação e limitações das condições de trabalho como empecilho do exercício diário de informação.
Para o jornalista da emissora da Rádio Nacional de Angola, Leopordivino Adriano, regista-se por parte de alguns servidores, limitações da prestação de informações de carácter público, dificultando deste modo o cumprimento das agendas programadas.
Domingos Calucipa jornalista das Edições de Novembro, disse que a dinâmica da sociedade exige maior abertura por parte dos gestores de instituições para o cumprimento das obrigações sobre o direito da prestação de informação pública.
Para Esmeralda Ndemuengela da rádio Lumbamba, o acesso às fontes de informação constitui o principal constrangimento do exercício, defendendo para tal a criação de mecanismo por parte do governo que promova a cultura de comunicação.
Rafael Tchipiquita (TPA), defendeu a luta contínua para que as condições sociais e de trabalho, assim como a liberdade jornalística seja consolidada.
O Dia do Jornalista comemora a morte do jornalista e escritor Julius Fucik Checoslováquia, em 1943. Esta celebração foi instituída pela Organização Mundial de Jornalistas (OIP), em 1950.
No mesmo ano, Fucik recebeu o título póstumo do prémio Internacional da Paz do Conselho Mundial da Paz. Fucik é conhecido não só por suas contribuições para o jornalismo e a literatura, mas também por sua participação como líder da resistência anti-nazista na antiga Checoslováquia.
Essa celebração tem como objectivo homenagear o trabalho dos jornalistas profissionais, que ao longo da história têm desempenhado um papel fundamental, não só para informar, mas também na edificação da história mundial.