Governador reafirma engajamento na prevenção de desastres naturais

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  • Huambo • Segunda, 09 Setembro de 2024 | 18h27
Governador da província do Huambo, Pereira Alfredo
Governador da província do Huambo, Pereira Alfredo
Zeferino Zinga-ANGOP

Huambo - O governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, reafirmou, esta segunda-feira, o engajamento das autoridades na prevenção de desastres naturais, para evitar vítimas mortais e danos materiais, principalmente, na época chuvosa.

O governante falava na reunião da Comissão de Protecção Civil, que juntou membros do governo, administradores municipais, oficiais das Forças Armadas Angolanas e do Serviço de Bombeiros.

Na ocasião, disse que as autoridades da província do Huambo estão preparadas para actuar, rapidamente, em qualquer situação de sinistralidade, resultante das chuvas, com a elaboração de planos de contingências, para ajudar eventuais  casos de fatalidades.

Realçou que as medidas preventivas devem ser acolhidas, para além do próprio Estado,  também, pela a população.

Alertou a necessidade de se redobrar a vigilância  sobre a proibição de edifícios ou residências em zonas de risco e inadequadas, que passa pelo desencorajamento de tais acções.

Lembrou que os administradores municipais devem incluir, nos projectos de construção civil, sobretudo, de maior aglomerado laboral, a instalação de pára-raios, para que se abranja maior parte das comunidades.

De igual modo, recomendou a identificação urgente das zonas de riscos e a intervenção imediata para a segurança pública comunitária.

As autoridades governamentais do Huambo elegeram a educação ambiental, a eliminação de ravinas, a reestruturação das sarjetas e o desassoreamento de alguns rios  como principais soluções, para mitigar os desastres naturais.

As campanhas de sensibilização sobre os abalos sísmicos e as medidas de prevenção contras as descargas elétricas constituem outras opções para travar os desastres naturais na província do Huambo.

Refira-se que o impacto negativo das chuvas causou, entre Agosto de 2023 e Maio de 2024, pelo menos 256 vítimas humanas, destes  136 mortos  e 120 feridos, com a destruição de três mil 189 casas, para além de ter deixado 15 mil 945 pessoas em condições de vulnerabilidade.

Neste período, sabe-se, perto de 354.23 hectares com produção agrícola diversa foram devastados, sobretudo, nos municípios de Bailundo, Chinjenje e Ucuma. LT/JVS/ALH

 





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