Matala – Os habitantes da comuna de Capelongo, no município da Matala, província da Huíla, clamam por mais investimentos em infra-estruturas sociais, para atender os segmentos da saúde, educação, segurança, agricultura e pecuária, manifestou o seu administrador Fernando António da Silva.
A comuna que dista a 27 quilómetros da sede municipal, a comuna regista crescimento no sector privado, mas estão em falta acções no público, mormente em hospitais, escolas, esquadra, professores e agentes da polícia, para atender os seus mais de 66 mil habitantes, maioritariamente agricultores e criadores de gado.
Ao falar num encontro de auscultação com o novo administrador da Matala, Manuel Quilende, o administrador comunal fez saber que o sector de saúde controla seis unidades sanitárias com 42 técnicos e o da educação 15 escolas e 9487 alunos, números aquém das necessidades.
Por sua vez, o administrador Manuel Quilende, assegurou que a reabilitação da estrada, Matala-Capelongo (27 km) é prioridade e já está inscrita na carteira de orçamento do próximo ano económico.
Quanto ao incremento de efectivos da Polícia Nacional, professores e técnicos de saúde, assegurou que vai trabalhar com o Governo provincial para, de forma paulatina, acautelar o problema.
O então colonato de Capelongo foi criado com objectivo de concentrar nas localidades coloniais, alguns centros agro-industriais capazes de absorver a mão-de-obra da região sul da colónia de Angola, para além de criar sociedades "multirraciais" e diminuir a dependência colonial do capital mineiro da altura.
A data sobre a fundação da região de Capelongo não é muito consensual, mas há autores que abordaram sobre a sua ascensão a partir do século XIX.
Na vila há um importante património histórico arquitectónico, como as ruínas do Forte de Capelongo, construídas em 1905. MS