Lubango – O gabinete da Saúde da Huíla começou, neste sábado, a um censo denominado “Criança 012”, com vista a alargar o seu programa de vacinação nas chamadas “zonas cinzentas”.
O foco é mapear, em uma semana, as aldeias e municípios onde há menores de cinco anos sem qualquer vacina e os com calendário de imunização incompleto.
Em declarações hoje, domingo, à ANGOP, o porta-voz do referido gabinete, Júlio Madaleno, fez saber que o censo, que conta com o financiamento do governo da Coreia do Sul, tem como finalidade criar um mapa de zonas com maior número de crianças com necessidade de vacina, para que a alocação dos imunizantes seja em função das necessidades.
“O trabalho é porta a porta e apelamos à população a prestar os dados reais sobre as crianças menores de cinco anos, pois queremos ter a certeza de quantas temos e onde estão a nível da província”, frisou.
Após o mapeamento, segundo a fonte, na próxima semana arranca a segunda fase do projecto, que será marcada por uma vacinação de cobertura das zonas mais afectadas.
O médico sinalizou que a maior parte das crianças que não completou o calendário vacinal são aquelas cujos partos foram feitos em casa, daí que quando surgem as doenças sazonais são as mais afectadas.
Júlio Madaleno de cada localidade afirmou que esse é um processo que vai ajudar a aumentar a imunidade colectiva e individual. MS