Malanje- O procurador da República em Malanje, Roberto da Silva, defendeu hoje, nesta cidade, uma participação cada vez mais activa da sociedade na luta contra a corrupção e mais rigidez do Estado, à luz dos princípios da integridade, transparência, inclusão e boa governação.
Falando por ocasião do 21º aniversário da Convenção da União Africana sobre a prevenção e combate à corrupção, que hoje se assinala, o magistrado referiu que o combate a esse fenómeno domina as agendas dos governos e das organizações internacionais, como forma de banir a fome, pobreza, desemprego e a crise de moralidade.
Por esse facto, considerou necessário haver mais comprometimento em relação a essa matéria, com vista a se construir mentalidades assentes no rigor, disciplina, punição, transparência e na credibilidade, como pressupostos de fortalecimento da economia e de afirmação das nações, uma missão que tem o cunho da Procuradoria.
Relativamente a Convenção da União Africana, Roberto da Silva disse tratar-se de um diploma que visa promover a cooperação entre os Estados para facilitar e garantir a eficácia dos mecanismos de impedimento, punição e erradicação dos actos de corrupção e das infracções conexas nos sectores público e privado, ao nível do continente africano.
Por sua vez, o procurador da República, Ambrósio Chimuanga, ao dissertar sobre “Educar como forma de prevenir a corrupção”, frisou que para a realidade em Angola, o Presidente da República, assumiu o combate à corrupção, com a criação de novas estruturas institucionais com a referida atribuição.
Nesta senda, destacou que o Executivo tem trabalhado na recuperação dos activos do Estado usurpados por gestores públicos e na responsabilização dos seus actores.
O evento decorreu sob o lema “Educar como forma de prevenir a corrupção” e teve participação de membros do governo da província, autoridades tradicionais e eclesiásticas, efectivos da Polícia Nacional, representantes de partidos políticos e de organizações da sociedade civil, entre outros convidados. RM/NC/PBC