Dundo – Os partidos políticos concorrentes às eleições gerais desta quarta-feira, na província da Lunda Norte, encerraram hoje a campanha eleitoral com mensagens de apelo à reconciliação, unidade nacional e preservação da paz.
O primeiro secretário do MPLA, Ernesto Muangala, pediu aos angolanos, durante um acto de massa no distrito urbano do Dundo, para se absterem de acatar apelos de "intolerância ou desobediência civil".
Disse que as eleições não devem representar ameaça à estabilidade política, à segurança e à soberania, mas sim, uma oportunidade de participação activa no futuro do país.
Por seu lado, o secretário provincial da UNITA, Domingos Oliveira, disse que a reconciliação nacional, a paz, a estabilidade social e política, devem estar "acima de qualquer interesse partidário", daí a necessidade de os angolanos participarem de forma "ordeira e pacífica" neste processo, para a salvaguarda do Estado democrático de direito.
Já o primeiro secretário do PRS, Domingos Lote, defendeu que nesta fase do processo democrático é essencial a "serenidade e maturidade política" dos angolanos, para a salvaguarda da soberania nacional, pois as eleições não representam o fim de uma nação.
O secretário do PHA, Manuel Massanzo, apelou a aceitação dos resultados eleitorais por parte dos partidos políticos.
O último dia de campanha na província da Lunda Norte foi igualmente marcado por passeatas, promovidas pelos partidos P-JANGO, FNLA e a coligação CASA-CE.
Nas eleições de 2017, o MPLA, com quatro, a UNITA, com um, foram os únicos partidos que conseguiram eleger deputados na Lunda Norte.
A província da Lunda Norte tem mais de 200 mil eleitores registados, 704 assembleias e mil 169 mesas de voto, que serão asseguradas por quatro mil e 676 membros.
Concorrem às eleições gerais, do dia 24 deste mês, os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN e P-NJANGO, assim como a coligação CASA-CE.