Cazenga - O coordenador da subcomissão do Grupo Parlamentar do MPLA para o município do Cazenga, Narciso Benedito, disse que a divisão político-administrativa de Luanda vai promover uma governação mais próxima e inclusiva, onde cada cidadão terá maior acesso aos serviços públicos.
Durante um Conselho Extraordinário de Auscultação da Comunidade, que decorreu hoje, terça-feira, o deputado salientou a importância de se ouvir a opinião dos cidadãos de Luanda em relação a proposta de divisão da província porque o Estado pugna por uma governação participativa.
“A nossa visão, enquanto grupo parlamentar do MPLA, é que devemos auscultar os cidadãos para construirmos um modelo de organização do território que facilita a resolução dos problemas das pessoas em concreto”, explicou.
Por seu turno, o representante do Conselho das Igrejas Cristãs no Cazenga, pastor Adilson Manuel, acredita que esta divisão facilitará os gestores públicos na resolução dos problemas dos munícipes.
Já o presidente da comissão de moradores do bairro da Mabor, João Adão, referiu que a mesma vem em boa altura, porque vai possibilitar os gestores públicos criarem políticas que tenham um impacto positivo na vida quotidiana dos cidadãos.
A administração municipal do Cazenga realizou, nesta terça-feira, um Conselho Extraordinário de Auscultação da Comunidade, que visa recolher contribuições para o enriquecimento do Pacote Legislativo da Nova Lei da Divisão Político-Administrativa da Província de Luanda.
A província de Luanda poderá ser dividida em uma Região Litoral, com a excepção de Cacuaco, e uma outra que vai comportar os municípios de Icolo e Bengo, Cacuaco, Viana e uma parte da Quissama.
A proposta da divisão de Luanda em duas províncias é do Bureau Político do MPLA, que recomendou ao seu Grupo Parlamentar para propor à Assembleia Nacional, à luz das discussões sobre o Reordenamento Político-Administrativo do país.
Em Fevereiro deste ano, os deputados aprovaram, na generalidade, a proposta de Lei da Divisão Político-Administrativa (DPA). KAM/ACS/SC