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Produção agrícola aumenta para mais de 26,9 milhões de toneladas na campanha 2023/24

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 22 Agosto de 2024 | 19h29
Produção agrícola
Produção agrícola
Cedida

Luanda – Angola produziu 26 milhões 989 mil e 727 toneladas de produtos diversos, durante a campanha agrícola 2023/2024, o que representou um crescimento de 4,6 por cento em relação à safra anterior (2022/2023).

Segundo dados preliminares apresentados, quarta-feira (21), pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, durante a reunião do Conselho da República, a maior parte dessa produção recaiu para a fileira  de raízes e tubérculos (batata-doce, mandioca, bata e inhame), que atingiu 14 milhões 506 mil e 348 toneladas, com um aumento de 5.5%.

Os dados constam de um documento denominado “Segurança Alimentar em Angola e Produção Nacional”, que apresenta os resultados provisórios da evolução da campanha agrícola 2023/2024.

De acordo com esse documento, a produção de frutas foi de 6 milhões 776 mil e 418 toneladas, mais 4,4% que o período homólogo, enquanto o cultivo de cereais se situou em 3 milhões 470 mil e 345 (3,4%), com realce para o milho (3 315 304 toneladas) e arroz (50 mil).

Na lista das cinco fileiras, a produção de hortícolas foi de 2 milhões 236 mil e 616 toneladas (1,5%), enquanto as leguminosas e oleaginosas registou-se 649 mil e 354 toneladas (0,7%).

Nesse período, registou-se a colheita de 11 milhões 921 mil e 277 toneladas de mandioca, 781 mil e 102 de tomate e 581 mil e 306 de cebola.

Na campanha 2022/2023, registou-se uma produção total de 26 milhões 457 mil e  227 toneladas de produtos diversos.

Para o ano agrícola 2024/2025, o sector prevê a produção de 29 milhões 218 mil e 630 toneladas desses bens, com perspectivas de se obter um aumento de 8,3 por cento em comparação com a época anterior.

Produção de carne

No segmento pecuário, o destaque foi para a produção de carne de cabrito, com cerca de 181 mil 745 toneladas, em 2024, mais 11 668 do que em 2023, enquanto a carne bovina foi de 111 mil 687, com aumento de 5 761 toneladas.

No mesmo período, registou-se a produção de 58 747 toneladas de carne de aves (10,1%), 12 698 de suíno e 633 de ovina.

A produção de ovos situou-se em dois milhões e 831 mil unidades, com aumento de 2,5%.

Por outro lado, registou-se também a produção 6 343 litros de leite, numa variação 0,5%.

Para reforçar essa produção, em Angola, estão a ser desenvolvidas outras iniciativas, com vista a elevar os níveis de segurança alimentar e nutricional no país.

Entre as acções destaca-se o apoio técnico que tem sido dado a cerca de 1,2 milhões de famílias, visando o aumento dos níveis de produtividade, suportadas por cerca de 7 mil Escolas de Campo, segundo o documento do Governo.

No sector empresarial de pequena dimensão foram apoiados 400 produtores, no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Agricultura Comercial, implementado nas províncias do Cuanza-Sul, Cuanza-Norte, Huambo, Bié, Huíla e Malanje.

Em relação ao financiamento, o realce recai para a aprovação, em Julho de 2023, da agenda económica que contempla medidas de estímulo à economia, com destaque para a produção de alimentos; apoio no acesso ao financiamento, via Caixas Comunitárias junto de cooperativas agropecuárias; institucionalização do Crédito Agrícola de Campanha e Preço Mínimo Garantido.

Destaca-se também o reforço do sistema de garantias públicas para o acesso ao crédito comercial, através do Fundo de Garantia de Crédito (FGC) e do Tesouro Nacional (Garantias Soberanas), bem como a potenciação do FADA, no âmbito da mecanização agrícola ligeira.

A par disso, para combater os feitos da seca no Sul de Angola, o Executivo também tem desenvolvido um conjunto de acções estruturantes, com realce para o Canal do Cafu, barragens do Ndúe, Calucuve e Cova do Leão, na província do Cunene.

Destaca-se, igualmente, o Programa de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN), que tem como objectivo contribuir para a redução da fome, pobreza e da vulnerabilidade à insegurança alimentar e nutricional.

Nesse quadro, até à data, foram beneficiados cerca 600 mil pessoas, no Cunene, Huíla e Namibe, assim como 1,6 milhões de agregados familiares com transferências sociais monetárias e 32 mil famílias asseguradas com cestas básicas de alimentos. QCB





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