Caála – A montagem de uma fábrica de produção de óleo vegetal, com a capacidade para 35 mil litros/dia, está em fase de conclusão no Pólo de Desenvolvimento Industrial da Caála, províncida do Huambo.
De acordo com o coordenador do projecto, Bernardino Eduardo Francisco, em declarações à ANGOP, esta quinta-feira, decorrem, neste momento, os testes experimentais, os primeiros dos quais considerados positivos, bem como a criação da patente do produto.
Sem revelar o custo do projecto, o interlocutor da ANGOP afirmou que a coordenação da iniciativa privada prevê uma produção 100 por cento angolana, desde a matéria-prima ao embalamento.
Disse terem adquirido, a partir da Zâmbia, sementes de girassol, para serem multiplicadas pelos agricultores locais e potenciais fornecedores, a partir da próxima época agrícola.
Para tal, acrescentou, está-se a mobilizar cooperativas, viúvas e jovens agricultores da Caála e da província do Huambo, em geral, para se juntarem ao projecto, que prevê consumir 34 a 40 toneladas de girassol/dia.
Referiu que a construção e montagem da infra-estrutura iniciaram em 2023, com capital próprio, e que augura por financiamentos do Executivo, na perspectiva de ampliar a capacidade de produção.
Bernardino Francisco sublinhou que o empreendimento conta, igualmente, com uma fábrica de transformação de farinha de milho, em pleno funcionamento no Pólo de Desenvolvimento Industrial da Caála.
Desejou a desburocratização, nos próximos tempos, dos processos de legalização de terras e de acesso ao crédito, por constituírem um dos empecilhos do aumento da produção local, que há muito se almeja no país.
Actualmente, o Pólo de Desenvolvimento Industrial (PDI) do município da Caála, nos corredores oeste da província do Huambo, com uma área de mil e 83 hectares e uma capacidade para instalação de 42 unidades fabris, conta com quatro indústrias em funcionamento, três por iniciar e igual número paralisadas. MLV/ALH