Dundo – A implementação da estratégia de longo prazo “Angola 2050”, em consulta pública, irá requerer um investimento na ordem dos 28 mil milhões e 952 milhões de dólares norte-americanos, para a materialização das acções previstas para a província da Lunda Norte.
A informação foi prestada quarta-feira, no Dundo, pela chefe do departamento para o planeamento territorial do Ministério da Economia, Elizabeth Fortunato, durante uma auscultação pública, que visou a recolha de subsídios para o enriquecimento da estratégia Angola 2050.
Segundo a responsável, a estratégia prevê nos grandes indicadores, um crescimento populacional na província da Lunda Norte, saindo dos actuais um milhão, 90 mil e 897 habitantes para dois milhões, 205 mil e 2012.
Em relação ao PIB prevê-se um crescimento de quatro vezes mais, saindo dos actuais dois mil milhões, 173 milhões USD, para oito mil milhões e 153 milhões.
Quanto ao PIB per capita, as previsões indicam um crescimento duas vezes mais, saindo dos actuais mil e 992 dólares para USD três mil e 697.
Acrescentou que em relação ao emprego, a Lunda Norte poderá sair dos actuais 354 mil e 478 para 761 mil e 615.
Já no sector da Saúde, as previsões indicam um incremento do número de médicos e enfermeiros, saindo dos actuais dois mil e 250 para sete mil e 57, sendo que na Educação o crescimento será de 4.682 para 23 mil e 112 agentes.
Angola prevê com esta estratégia, um território mais equilibrado, redução da concentração territorial da economia, redução das assimetrias entre as províncias e da pobreza multidimensional em todo o país.
Segundo o documento, a desconcentração, com uma diminuição do peso de Luanda e das províncias do norte e ganhos em outras, basear-se-á no desenvolvimento de infra-estruturas adequadas e serviços básicos, tanto em zonas urbanas quanto em rurais.
A visão do Executivo assenta na criação de condições para promover o desenvolvimento do capital humano em todo o território, melhorando o acesso aos serviços de educação e saúde e a qualidade dos mesmos, em todas as províncias, promovendo também a igualdade de acesso à informação e de oportunidades de emprego. HD