Luanda - Angola acolhe a segunda edição do Campeonato Africano de Basquetebol para atletas que actuam nos seus países "Afrocan2023", de 8 a 16 de Julho próximo.
O facto decorre de um memorando de entendimento assinado, nesta segunda-feira, numa das unidades hoteleiras, em Luanda, entre a FIBA e a Federação Angolana de Basquetebol (FAB).
O acordo teve como signatários o presidente da FIBA-África, Aníbal Manave e o presidente da FAB, Moniz Silva, acção testemunhada pela Ministra da Juventude e Desporto, Palmira Barbosa.
Na ocasião, o líder desportivo continental sugeriu que a competição tenha como palco outras províncias, além de Luanda, cidade capital.
Referiu ser objectivo do Afrocan conferir maior visibilidade aos jogadores que evoluem nas respectivas nações, sendo importante que a prova seja a mais abrangente possível.
Aníbal Manave enalteceu o Governo Angolano por ter anuído positivamente o convite de organizar o evento continental que, segundo ele, dará dignidade a jogadores que não participam em competições internacionais, apesar das competências desportivas.
Afirmou ter constatado que Angola possui "excelentes" infra-estruturas, citando como exemplo, o pavilhão Acácias Rubras, em Benguela, que acolheu a primeira janela de qualificação ao mundial e o Multiuso do Kilamba, que albergou a quinta e última.
O torneio terminou com a qualificação de Angola ao Campeonato do Mundo, deste ano, na Ásia, a par de Cabo Verde, Côte d'Ivoire, Egipto e Sudão do sul.
Já o vice- presidente da Federação Angolana da modalidade, Sílvio Lemos, congratulou-se pela confiança que a FIBA depositou na sua filial angolana.
Referiu ser momento de traçar estratégia com o Ministério da Juventude e Desportos para responder satisfatoriamente às expectativas da FIBA.
Na primeira edição em 2019, disputada no Egipto, Angola classificou-se na terceira posição, sob orientação do seleccionador nacional, Paulo Macedo.