Ndalatando - A directora provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários do Cuanza-Norte, Maria Salgado, defendeu, esta quarta-feira, em Ndalatando, o reforço da educação ambiental para conter as queimadas anárquicas, que estão a devastar a flora e a fauna na região.
Em declarações à ANGOP, a propósito do Dia Internacional da Biodiversidade, que hoje se assinala, a responsável apelou ao envolvimento das autoridades tradicionais, igrejas e outras organizações da sociedade civil na sensibilização das famílias para prevenir esta prática.
Maria de Lourdes referiu que as queimadas anárquicas provocam danos à natureza e ao próprio homem.
“Há necessidade de se apostar mais na educação, para conter esta prática predominante nas famílias, sobretudo camponesas e de caçadores, pois as queimadas são responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, a formação de processos erosivos, para além da extinção de várias espécies vegetais e animais”, esclareceu.
A par das queimadas, Maria de Lourdes Salgado defendeu também mais acções contra a caça furtiva e o abate indiscriminado de árvores.
Denunciou, sem avançar números, a existência de madeireiros que exercem a actividade sem a observância das normas ambientais, como a obrigatoriedade do repovoamento das áreas exploradas.
O Dia Internacional da Biodiversidade foi proclamado pelas Nações Unidas a 22 Maio de 1992.
A data visa alertar a população mundial para a urgência e importância da conservação da diversidade biológica, para o equilíbrio dos ecossistemas naturais e a sobrevivência das espécies.
Este ano, a data está a ser comemorada sob o lema “Faça parte do plano”.DS/IMA/MCN