Menongue - Os parques nacionais Mavinga e Luengue-Luiana, na província do Cuando Cubango, possuem uma população animal de elefantes estimada em mais de 10 mil, actualmente controlados pelo Ministério do Ambiente.
A informação foi dada, sexta-feira, pelo director-geral do Instituto Nacional de Biodiversidade e Áreas de Conservação, Miguel Xavier, quando anunciava o arranque, este domingo (dia 15), da 2ª fase da marcação de coleiras a 20 elefantes tidos de matriarca (fêmea), existentes nos referidos parques.
Segundo o director-geral, se a marcação de coleiras se efectivar a 20 animais o processo irá abranger mais de mil elefantes a controlar, uma tarefa que conta com o maior especialista de elefantes do mundo Mikie Chose, afecto à organização Elefantes Sem Fronteiras.
O objectivo, avançou, é tornar Angola um dos países com maior capacidade de monitorar os referidos animais a nível da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A colocação das coleiras, prosseguiu, abrange três níveis, mormente de monitorar para se saber onde se deslocam, no caso, fora de Angola, concretamente na Zâmbia, bem como nas províncias vizinhas do Cunene e do Moxico, evitar a caça furtiva e afastar o conflito entre o homem e o animal, através de actos de sensibilização das comunidades próximas dos parques.
O director nacional avançou que o processo da marcação de coleiras poderá, inicialmente, durar 10 dias, mas que o prazo será alargado caso haja dificuldades na referida tarefa, sublinhando que é imperioso o aumento de marcação de coleiras em função do frequente movimento dinâmico de elefantes de um sítio para o outro.
Na ocasião, Miguel Xavier fez saber que, na primeira fase, realizada em 2021, foram marcados oito elefantes. ALK /FF/PLB