Icolo e Bengo - O governador provincial do Icolo e Bengo, Auzílio Jacob, advertiu esta quinta-feira, que o seu pelouro não permitirá a construção de edifícios, no perímetro do Novo Aeroporto Internacional Dr António Agostinho Neto, sem cumprirem com as exigências das regras urbanísticas e nem conflitos de terra.
O governate que falava no termo da visita do Presidente da República, João Lourenço, às obras de construção da via que liga o Zango8000, Aeroporto Dr António Agostinho Neto à Estrada Nacional (EN)230, afirmou que a mesma vai descongestionar o trânsito nesta Estrada Nacional e encurtar o trajecto entre a 230 e a centralidade do Kilamba.
Em declarações à imprensa, Auzílio Jacob, disse que tem recebido solicitações de vários cidadãos interessados em investir na província, razão pela qual, criou-se um ordenamento do território, condições para facilitar o acesso à terra, cumprindo com os procedimentos, de modos a inibir os usurpadores de terras, bem como definiram-se zonas de loteamento.
De acordo com o responsável, o Aeroporto vai promover um desenvolvimento integrado, pelo que, "a nossa missão será criar condições para que não haja fenómenos de ocupações ilegais, degradação dos solos e o uso inapropriado das reservas fundiárias".
Segundo o governador, estas infraestruturas vão permitir a interligação do ambiente de negócios, de mobilidade, entre a sede da província, em Catete, e o resto do território do Calumbo, criando alternativas para os cidadãos residentes ao Norte de Angola, que, pretendendo chegar a centralidade do Kilamba, não precisam passar pela EN230.
"É um projecto de grande valia para o funcionamento da economia, mobilidade das pessoas, acesso ao novo Aeroporto, do congestionamento que se vai evitar na 230, especificamente o troço em direcção ao Bom Jesus", reforçou.
Afirmou que quando o Aeroporto funcionar a 100 % vai atrair investidores, uma vez que será necessária uma rede hoteleira sustentada, transportes públicos, unidades hospitalares, entre outras infraestruturas. AJQ