Lubango - A Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente alargou este ano a sua intervenção para mais seis municípios das províncias da Huíla e do Namibe, com vista a apoiar famílias organizadas em associações e em cooperativas, em situação de vulnerabilidade.
Anteriormente a ADRA na Huíla intervinha nos municípios de Caluquembe, Cacula, Humpata, Chibia, Gambos e Lubango, enquanto no Namibe apenas na Bibala, mas a luz da nova Divisão Político-administrativa actua agora em 13 as áreas.
Na Huíla a ADRA passou a actuar nos municípios da Palanca, Viti Vival, Tchituto, Capunda Cavilongo, enquanto no Namibe fazem agora parte Moçâmedes e Sacomar, passando de 19 mil 714 pessoas para 20 mil e 67 beneficiários, 50% são mulheres dos 15 aos 35 anos de idade, segundo a assistente de projectos da ADRA - Huíla e Namibe, Anastácia Tchelete.
Já na província do Namibe, onde actuava apenas no município da Bibala, integra os de Moçâmedes e Sacomar, maioritariamente circunscrições que surgiram à luz da DPA, onde desde Janeiro deste ano estão a ser desenvolvidos sete projectos, dois dos quais terminaram a 31 de Março último.
Trata-se dos projectos, Elavoco II, Ehole, Epongoloko, Kuyevisa, Prestação de Serviço, SAMAP II, KWENDA e o PROJUCI, financiados pelas organizações Pão para o Mundo (PPM) e Instituto Camões, Ajuda das Igrejas Norueguesas (NCA), FÓRUM SIVY, Instituto de Desenvolvimento Agrário(IDA), FAS e a União Europeia, num valor global de um milhão de dólares norte-americanos, segundo, Anastacia Tchilete.
Em declarações à ANGOP, avançou que os projectos estão consubstanciados no reforço das capacidades de resiliência de produtores agro-pastoris familiares, mitigação dos efeitos das alterações climáticas.
A segurança alimentar e nutricional, assistência da técnica agropecuária, o aumento do nível de organização interna das associações e cooperativas, apoio à juventude e monitoria das políticas públicas são outras áreas de intervenção, conforme a entrevistada.
Salientou que em termos de beneficiários indirectos vão trabalhar 80 mil e 450 pessoas membros dos agregados familiares dos beneficiários directos e com 59 associações, 72 cooperativas, 32 grupos informais e seis plataformas em que estas organizações estão inseridas.
A ADRA é uma Organização Não Governamental Angolana comprometida com a construção de um desenvolvimento democrático e sustentável, social, económico e ambientalmente justo, e com o processo de reconciliação nacional e a paz para Angola.
Esses compromissos se realizarão fortalecendo a capacidade dos excluídos, valorizando as tradições e práticas das comunidades rurais e fortalecendo a capacidade das organizações da sociedade civil para que se tornem sujeitos do mais amplo processo de mudança que assegure opções e oportunidades para todos. BP/MS