Luanda - O novo Hospital Geral do Zaíre, em construção no município de Mbanza Kongo, pode estar concluído em Agosto de 2025, informou terça-feira, em Luanda, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
A empreitada, cuja execução física está acima dos 50 por cento, está orçada em 94 milhões de dólares.
A unidade sanitária vai contar com seis enfermarias de internamento, sete salas de operação, uma de urgências, radiologia de intervenção, centro de diagnósticos centralizado e laboratoriais.
Estão ainda previstos serviços de urgências para adultos, ginecologia e pediatria, maternidade e cuidados neonatal, incluindo farmácia, centro de processamento de dados (data center), sala de fisioterapia, diálise, armazém e logística.
De acordo com a ministra, que falava durante a sétima reunião plenária extraordinária da Assembleia Naciomal, os equipamentos da unidade sanitária já estão no local.
Na ocasião, a governante reconheceu que a obra teve vários períodos de paralisação, tendo destacado o facto de se ter feito, há cerca de um ano e meio, contrato com uma nova empresa, que está a garantir a execução da empreitada.
Por outro lado, fez saber que as obras de construção do Hospital de Belize, em Cabinda, paralisadas por constrangimentos de vária ordem, serão retomadas nos próximos dois meses.
Em relação ao Hospital Alzira da Fonseca, projecto afecto ao Governo da Provincial de Cabinda, informou que regista uma execução física e financeira de cerca de 15%.
“Tivemos constrangimentos com o empreiteiro, ma já está em curso a rescisão do contrato e estão a ser criadas as condições para uma nova contratação”, salientou.
Sobre a questão da dívida com os profissionais de Cabinda que trabalharam no período da pandemia da Covid-19, esclareceu que os pagamentos foram desconcentrados a nível nacional, tendo se orientado que as reclamações deveriam ser avaliadas com documentação de suporte.
Para o efeito, disse, o Ministério da Saúde solicitou o apoio da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), do governo local e do sector as finanças para resolver a situação, porque apurou-se que alguns técnicos receberam pagamentos indevidos.CPM/MCN