Mungo – Cento e 50 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutico, são necessários para minimizar os problemas que vivem as unidades sanitárias do município do Mungo, província do Huambo, soube a ANGOP.

O facto foi relevado, esta segunda-feira, pelo director da Saúde no município do Mungo, Luís Cachequele, ao referir que este número, incluindo de profissionais da área de apoio hospitalar, pode contribuir, significativamente, para a melhoria da qualidade do atendimento médico/medicamentos que se pretende.

O responsável informou que a necessidade de quadros, não obstante a realização regular de concursos públicos de ingresso no sector da Saúde, visa, essencialmente, colmatar o número de profissionais falecidos e reformados.

Luís Cachequele referiu que o sistema de Saúde do município do Mungo, constituído por 13 unidades sanitárias, conta 290 trabalhadores, dos quais 16 médicos, cuja maioria se encontra na cidade do Huambo, sede da província com o mesmo nome, a fazer especialidade em Medicina Familiar, facto que deixou a municipalidade, praticamente, sem estes profissionais.

Disse constar das 13 unidades sanitárias, um hospital municipal de referência, com a capacidade para internar 58 doentes, cinco centros de saúde e sete postos de saúde, um dos quais construído, este ano, na comuna do Cambuengo, com fundos do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).

O responsável fez saber que as patologias mais frequentes no município são as diarreias agudas, doenças respiratórias, parasitoses intestinais, hipertensão, bronquite e malária.

Com uma área de cinco mil quilómetros quadrados, o município do Mungo, um dos 11 que compõem a província do Huambo, conta com uma população estimada em 148 mil 516 habitantes, distribuídos pelas comunas do Cambuengo e Sede, segundo dados recentes do Instituto Nacional de Estatística.

A sede municipal do Mungo está localizada a 130 quilómetros a Norte da cidade do Huambo.