Lubango - O governador da Huíla, Nuno Mahapi, manifestou hoje, sexta-feira, no Lubango, a urgência em prestar-se mais atenção às mulheres albinas, às com deficiências e às vendedeiras ambulantes, para garantir que sejam respeitadas e tenham recursos necessários para viver com dignidade.
Para o governador que discursava no acto provincial antecipado do Dia Internacional da Mulher (oito de Março), essas mulheres enfrentam imensos desafios sociais diariamente, desde a violência à discriminação.
Afirmou que a mulher albina, além dos desafios que no global género vive, enfrenta o preconceito, a exclusão, dificuldades de acesso à saúde, é marginalizada e sofre com a desinformação da sociedade sobre a sua condição.
O combate a discriminação e o acesso aos cuidados adequados, segundo o governador da Huíla, são essenciais para garantir os seus direitos, pelo que na mesma condição está a mulher com deficiência que encara obstáculos, desde as condições de acessibilidade à superstição de incapacidade.
“Quando falamos das mulheres, precisamos lembrar de todas que diariamente enfrentam dificuldades e superam barreiras, como a vendedeira que acorda cedo para vender os seus produtos e sustentar a sua família, por falta de condições dignas de trabalho. São verdadeiras empreendedoras que sustentam a economia informal do país”, asseverou.
Nuno Mahapi destacou a importância de se garantir que todas as mulheres tenham o respeito e os recursos necessários para viver com dignidade.
Por sua vez, a directora provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género, Luísa Basi, sinalizou que as mulheres estão direccionadas para uma reflexão profunda sobre a necessidade de todas, independentemente das suas idades, de acordo com o mérito, conquistarem espaços nos mais variados domínios.
Durante o evento foram homenageadas 20 mulheres de diversos estratos sociais da província.
O Dia Internacional da Mulher visa o reconhecimento do esforço e dedicação das mulheres, bem como o seu papel no desenvolvimento da sociedade. A data foi instituída a oito de Março de 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU). MS