Luanda - Cerca de 184 milhões 65 mil 193 kwanzas foram os valores financiados pela Administração do Porto de Luanda, em dois projectos nas províncias de Luanda e Bengo, no âmbito da responsabilidade social da empresa, soube hoje a ANGOP.
Numa nota de imprensa, enviada à ANGOP, a empresa diz tratar-se de uma cozinha comunitária construída de raiz no bairro da Boavista, em Luanda, e um Centro de Reabilitação e Reinserção de Toxicodependentes requalificado na zona de Kapari, no Bengo, para a minimização das dificuldades de carácter social, vividas pelas comunidades circunvizinhas.
Em relação à cozinha comunitária edificada em 14 meses, a empresa diz que a meta é ajudar cerca de 500 pessoas das famílias mais carenciadas que vivem no perímetro do projecto.
“Minimizar a vulnerabilidade alimentar das famílias, agravada, sobretudo, pela pandemia da Covid-19, cujos efeitos pelo país resultaram na destruição de muitos postos de trabalho, o que tornou a vida mais difícil nos bairros subdesenvolvidos”, assevera-se na nota.
Depois da Boavista, escolhida por estar localizada dentro da comunidade portuária, adianta o informe, a Administração do Porto de Luanda conta alargar o projecto a outros bairros que se encontram na sua área de jurisdição, atendendo ao apelo do Pacto Global das Nações Unidas que exorta as empresas a realizarem iniciativas que ajudem as comunidades.
Quanto à requalificação do Centro de Reabilitação e Reinserção de Toxicodependentes, acrescenta o documento, a meta é apoiar a iniciativa pública do Governo para identificação, tratamento e dignidade de pessoas “aí internadas, cujas vidas são negativamente afectadas pelo consumo desregrado de bebidas alcoólicas”.
“Além de ampliado, o centro passa a contar com enfermarias feminina e masculina reabilitadas, um ginásio construído e equipado para uso do pessoal interno e de serviço, bem como uma pocilga e um galinheiro construídos para a criação de suínos e aves”, realça o documento.
O Porto de Luanda tem a sua actividade enquadrada no segmento de transporte, logística, cadeia de suprimentos e armazenamento, sendo a maior plataforma logística de Angola e a principal porta de entrada e saída de mercadorias do país.
A empresa conta com terminais de Carga Geral, Polivalente, de Contentores, Multiusos, de Combustíveis, de Passageiros e uma Base de Apoio à Actividade Petrolífera.
O seu modelo de gestão é o Land Lord Port, em que a operação dos terminais é controlada por entes privados, regulados e fiscalizados pela Administração Portuária, personificada pela Empresa Portuária de Luanda – Empresa Pública, que existe há 78 anos.HEM/AC