Saurimo – A Estratégia de Longo Prazo (ELP) “Angola 2050” apresenta ideias e soluções viáveis para promover o desenvolvimento sustentável do país, afirmou esta quinta-feira, na cidade de Saurimo (Lunda Sul), o secretário de Estado para a Economia, Ivan Dos Santos.
“ A ELP-Angola 2050 é um documento que assenta em cinco eixos, nomeadamente (I) Economia diversificada e próspera; (II) Infra-estruturas modernas e competitivas, (III) Valorização e potencialização do capital humano, (IV) Ecossistemas resilientes e sustentável e (V) Uma nação justa e com igualdade de oportunidades.
Tal afirmação foi feita durante um encontro de auscultação e consulta pública da Estratégia de Longo Prazo (ELP) “Angola 2050”, promovido pelo Ministério da Economia e Planeamento, com a participação de diversos actores sociais, entre membros do Governo, magistrados, autoridades tradicionais, representantes de partidos políticos, académicos e organizações da sociedade civil.
Disse que a ELP é um instrumento central do Sistema Nacional de Economia e tem como objectivo principal o estabelecimento de uma visão de longo prazo, para o desenvolvimento do país, através da identificação de acções centrais que deverão ser implementadas nos próximos anos, com vista a se alcançar os objectivos preconizados.
Referiu que o objectivo é obter contributos dos grandes actores públicos e privados, colectivos e individuais de elevada experiência e conhecimento nos diferentes sectores de actuação do país.
Apelou à participação de todos os actores sociais da Lunda Sul para que se consiga reunir o consenso alargado e mais realistas nas respostas às expectativas da população angolana.
Por sua vez, o vice-governador para o sector Político, Económico e Social, Mendes Gaspar, pediu aos participantes a contribuírem com propostas concretas para que o Executivo, através do Ministério da Economia e Planeamento, possa estabelecer o alinhamento macro-económico com os diferentes segmentos e actores sociais, cuja acção concorrerá para o desenvolvimento e o bem-estar da população.
O documento, de mais de 400 páginas, figura-se como uma ferramenta estratégica de longo prazo, como base para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), que apresenta as opções estratégicas de desenvolvimento, na base de análises de cenários, para os níveis nacional, sectorial e territorial.QB/JW/PPA