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Despesas com subsídios de combustíveis revisto em alta

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  •  • Terça, 20 Dezembro de 2022 | 13h01
Viaturas sujeitas ao Imposto sobre os Veículos Motorizados (IVM)
Viaturas sujeitas ao Imposto sobre os Veículos Motorizados (IVM)
Pedro Parente

Luanda - A alta dos preços dos produtos derivados do petróleo, com destaque para gasóleo e gasolina, no mercado internacional, “empurrou” para cima as despesas com os subsídios de combustíveis, que estavam previstas em 754,87 milhões de kwanzas para 2022.

Tal subida do preço do mercado internacional impulsionou as despesas com subsídios para 1,430 mil milhões nas projecções fiscais actualizadas  até o mês de Novembro deste  mesmo ano, de acordo com o Relatório de Fundamentação  do OGE 2023 consultado pela ANGOP.

 Dados o Instituto Regulador de Derivados de Petróleo (IRDP) referentes ao terceiro trimestre deste ano, dão conta da aquisição de 1 271 986 toneladas métricas de combustíveis para a comercialização.

Deste volume, 30% tem como origem a Refinaria de Luanda,  1%  da Topping de Cabinda (Cabgoc)  e  os 69%  importados com  gastos de 1 102 milhões de dólares americanos.

O sector do petróleo representa 28% do PIB angolano, sendo o país  ainda dependente das Importações de  petróleo refinados para satisfazer a procura interna do mercado. 

Para contrapor a actual dependência, o Executivo angolano decidiu construir novas refinarias, tendo já  ampliado  e aumentado a  capacidade  de  refinação da de Luanda, passando de 65 mil barris/dia de petróleo bruto para 1,6 milhões de barris/dia actual. 

Trabalhos estão em curso em torno das  refinarias de Cabinda, com a capacidade de 600 mil barris/dia, a do Soyo/Zaire que refinaria 100 mil barris/dia e a de Lobito, com 200 mil barris/dia, quantidades de refinados que vão reduzir de forma significativa, nos próximos dias, os níveis actuais de combustíveis refinados importados. 

 





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