Luanda - O técnico da selecção angolana de esgrima, Yusufu Kiamuangana “Mandela” afirmou quinta-feira, em Luanda, que a conquista de quatro medalhas de bronze no CAN significa cumprimento dos objectivos.

Em declarações à ANGOP, após o fim da competição, disputada no pavilhão da Cidadela, lembrou que Angola tem poucos anos de prática e ainda assim demonstrou capacidade competitiva perante países de nível mundial como o Egipto, Argélia e Tunísia.   

Balançando o 24.º africano, o treinador considera que com trabalho e as condições de treinamento, melhoradas com a compra de material no quadro da prova continental, Angola poderá evoluir mais rapidamente.

Mandela destacou, entre os aspectos por melhorar, a capacidade técnica e táctica, além da necessidade de contínuo trabalho psicológico com os atletas.

Quanto aos materiais comprados, referiu que influenciará no desenvolvimento da modalidade porque, outrora, usava-se tapetes de treinos para competições oficiais.

“Com equipamento próprio para a prática da modalidade, a motivação será outra entre a massa associativa e pode propiciar maior adesão de pessoas interessadas”, frisou.

As medalhas de Angola por equipas, em cadetes masculinos, foram conquistadas na especialidade de sabre, por Daniel Culica, do Ferroviário do Huambo, Eduany David e Reginaldo Lima, ambos do Vila Clotilde.

Em espada, em cadete feminino, a medalha foi obtida pela equipa constituída por Sara Pereira, Bernarda Calunga e Guivalda Contreira (Vila Clotilde), a mesma colectividade que obteve o feito em sabre.

O atleta angolano António Pedro, do Ginásio Clube Português, conquistou a medalha de bronze na especialidade de florete, em júnior individual.

Participaram concorrentes da Líbia, Angola (anfitrião), Argélia, Namíbia, Egipto, Togo, Senegal, Nigéria, África do Sul, Tunísia e República da Guiné.

O evento continental enquadrou-se nas festividades dos 50 anos de Independência Nacional, a assinalar-se no dia 11 de Novembro.

Relativamente ao Campeonato do Mundo, a disputar-se de 20 a 30 de Abril próximo, na China, a meta é melhorar o ranking a nível da Federação Internacional de Esgrima (FIE), de acordo com a fonte da ANGOP.

No mundial passado, Maria Messamessa ocupou a 61.ª posição, enquanto Daniel Tchipongue ficou em 138.º lugar. IN/MC