Dombe Grande - A construção do novo Hospital Municipal do Dombe Grande, na província de Benguela, consta das prioridades da Executivo e já está inscrito no Orçamento Geral do Estado/2025, afirmou, nesta terça-feira, o governador Manuel Nunes Júnior.
Na sua primeira jornada de campo àquela nova municipalidade da província de Benguela, o governador visitou o antigo Hospital, construido no dia 1 de Junho de 1938, que se encontra bastante degradado, inclusive sem teto na parte principal.
Os doentes estão a ser atendidos numa sala anexa, na parte traseira. Neste momento encontram-se 500 pacientes internados, porém fora de perigo.
"O antigo hospital poderá ser reabilitado no futuro, mas entendemos que, neste momento, a prioridade é a construção de um novo", disse.
Em relação ao Hospital da Baía Farta, onde também trabalhou hoje, disse que vai aumentar a sua capacidade e qualidade de atendimento.
"Ainda não está a ser tratado, do ponto de vista orçamental, como uma unidade autónoma, tal como os hospitais gerais", esclareceu.
Acrescentou que ele dependente da Administração Municipal da Baía Farta e por esta razão os recursos que tem à sua disposição são bastante limitados.
"Quando o hospital passar a ter recursos próprios, aí teremos melhores serviços, com melhor qualidade e melhor satisfação dos utentes", considerou.
O governador passou também pelo Tribunal local, onde, segundo ele, vai trabalhar com os órgãos de Justiça para se fazer uma intervenção adequada, principalmente na sala de julgamentos.
Quanto ao Instituto Médio Politécnico, igualmente degradado, prometeu igualmente uma intervenção para ultrapassar os actuais constrangimentos.
Ainda na sequência da sua visita, Manuel Nunes Júnior passou também pela fábrica de tomate, localizada no Dombe Grande, onde constatou a sua reabilitação e foi informado sobre futuros projectos.
No rio Coporolo, viu as obras de construção de diques, realizadas pela empreiteira Conduril, que já se encontram praticamente concluídas.
Em relação ao encontro com os membros do Conselho Municipal de Auscultação, disse que foram levantadas questões sensíveis relativas aos sectores da educação, saúde e saneamento básico, bem como ligadas à agricultura, principalmente a familiar, que continua a merecer uma atenção especial do governo.
Sobre a nova Divisão Política Administrativa, referiu que ainda há aspectos que não foram suficientemente esclarecidos, como os limites dos municípios.
"Achamos que vai ser um trabalho de muita pedagogia para explicar aos munícipes a sua pertinência e dissipar as dúvidas", TC/CRB