Luanda - A vice-presidente do MPLA, Mara Quiosa, considerou esta quinta-feira, em Luanda, que a conquista da paz, a reconstrução nacional e o reforço da democracia são pilares indissociáveis do progresso que se deseja para o país.
Ao discursar na Aula Magna, na Universidade Agostinho Neto, sobre "A conquista da Paz, unidade, reconciliação nacional e o reforço da democracia em Angola", no âmbito das comemorações do Dia da Paz, disse que o papel da juventude e, em particular, dos estudantes, é determinante para garantir continuidade desse processo.
De acordo com a política, a juventude desempenha um papel essencial na manutenção e na promoção deste bem, devendo ser também os guardiões dos valores da unidade, do progresso e da estabilidade.
Segundo a vice-presidente , a paz é o principal activo, é a maior conquista do povo angolano, sendo a principal missão dos angolanos continuarem a trabalhar na sua manutenção.
Para si, só a paz proporciona desenvolvimento, apenas com ela pode-se continuar a construir mais infra-estruturas sociais que permitam a melhoria das condições das populações.
Disse também que a paz é a construção diária de uma sociedade mais justa, onde todos tenham acesso à educação, ao emprego digno e a oportunidades de crescimento.
Referiu que para a maioria, a paz parece um dado adquirido, mas é fundamental que compreendam o seu valor.
"Falem com os mais-velhos, ouçam as histórias e percebam o preço que foi pago para ter hoje um país pacificado", disse.
Mara Quiosa sublinhou que compromisso com o estudo, com o conhecimento e com a inovação, é uma forma concreta de consolidar a paz.
E, para isso, esclareceu, o Executivo tem investido “muito” na melhoria da qualidade do ensino, na construção de novas infra-estruturas educacionais e na expansão do acesso ao
ensino superior, pois um país deve investe na juventude, num futuro próspero e seguro.
De igual modo, exemplificou que o país tem investido em programas de bolsas internas e externas, na formação de professores, incentivos à investigação, aumento de vagas universitárias, digitalização do ensino e a aposta em cursos técnicos e científicos de forma a garantir a qualidade dos jovens.
Para si, a educação deve ser posta em prática através de projectos comunitários, iniciativas tecnológicas, acções sociais, entre outros.
“Se cada jovem usar o que aprende para melhorar a sua comunidade, estaremos a fortalecer ainda mais a paz e o desenvolvimento de Angola”, observou.
Por outro lado, desafiou a Universidade a contribuir com trabalhos científicos sobre a paz em Angola, trazendo as experiências dos angolanos na resolução pacífica de conflitos para a ciência. MGM/VIC