Lubango – Associações juvenis da província da Huíla ressaltaram hoje, quinta-feira, a necessidade dos jovens promoverem atitudes que contribuam para o bem comum, a participação em programas de inclusão social e o desenvolvimento local, como formas de preservar a Paz.
Em declarações à ANGOP, no quadro do 23º aniversário da Paz e Reconciliação Nacional, a comemorar-se esta sexta-feira, líderes juvenis afirmaram que apesar dos desafios de acesso ao emprego, habitação, aos créditos, de entre outros, a juventude deve primar pelo espírito patriótico.
O 1º secretário provincial da JMPLA, Faustino Gongas, afirmou que para preservar os jovens devem conhecer a história do país, olhar para os pontos positivos e negativos e partir daí serem os principais transmissores do bem, amor ao próximo e da convivência na diferença.
Ressaltou que os gestores públicos devem reforçar o seu comprometimento com o bem comum, primar por uma governação de transparência e de proximidade, princípios de estabilidade e de preservação da paz.
Sobre a efeméride, o secretário provincial da JURA, Moisés Chilembo, disse que para preservar a pazé preciso tolerância, onde a juventude deve viver na diferença todos os dias, reflectir em torno daquilo que foram os feitos dos fundadores da Nação.
Destacou que os jovens têm um papel central na construção e na manutenção da paz, no seu envolvimento activo e no processo de consciencialização dos diversos sectores da sociedade, para garantir que o país continue a caminhar em direcção a um futuro pacífico, próspero e inclusivo.
Apelou os governantes a trabalhar mais no sentido de criar de um ambiente sadio para o sector privado, que gera mais empregos, assim como mais escolas técnicas de formação profissional.
Por sua vez, o secretário executivo do Conselho Provincial de Juventude da Huíla, Domingos Kwaya, salientou que o jovem é chamado a contribuir para a promoção e preservação do bem comum, pois só assim se vai valorizar o que foi conquistado com a paz.
Porém, defendeu a necessidade de uma mentalidade colectiva que faz as coisas pensando na colectividade, o que passa por abdicar o vandalismo de bens públicos ou privados.
Nos ganhos da Paz, o líder juvenil apontou a existência de várias instituições de ensino superior no país, apesar da discussão sobre a qualidade, a mobilidade que apesar de ser feita com alguns constrangimentos, a expansão da comunicação e a reconciliação dos jovens que vivem na diferença.
Frisou a necessidade de tirar-se mais proveito desta mobilidade, no acesso ao emprego, melhorar a qualidade formativa, olhar para a formação técnico–profissional, valorizar mais os jovens que se esforçam por via da simplificação dos procedimentos para acesso a terra ou créditos para empreender. EM/MS