Ondjiva – O Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação (DCTI) no Cunene encorajou, este sábado, em Ondjiva, os jovens estudantes de todos os níveis de ensino a ser mais inovadores e criativos, para corresponder às exigências do mercado do trabalho.

Em declarações à ANGOP, a propósito do 21 de Abril como Dia Mundial da Criatividade e Inovação, a chefe do DCTI do gabinete provincial da Educação, Paula Sancho, disse estar em curso um trabalho com os alunos em actividades extra-escolares, que tem incentivado a aposta na criatividade.

Segundo a especialista, essas acções visam incentivar os alunos a mostrar o que sabem fazer, com base nos  conhecimentos que os professores transmitem na escola.

Paula Sancho indicou que devem ser elaborados, com criatividade, novos projectos que podem resolver ou minimizar alguns problemas sociais, que o país atravessa.

Referiu que, por exemplo, o seu gabinete tem promovido feiras de ciências e tecnologia e outros eventos, para despertar o talento dos meninos através da ciência e da tecnologia.

“Temos alguns aspectos inovativos que vão desde projectos de software, saúde, produção e energia eólica até dispositivos para a captação de água para irrigação através do sistema solar”, disse.

A acção visa fundamentalmente dar solução a problemas globais, reais e concretos, em particular os que dizem respeito às metas de desenvolvimento sustentável, disse.

A efeméride do Dia Mundial da Criatividade e Inovação foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da  Resolução 71/284, de 27 de Abril de 2017, como forma de elevar o espírito inovador e exaltar o pensamento criativo multidisciplinar.

Celebrado pela primeira, vez em 2002, o também denominado “World Creativity Day” é uma iniciativa que destaca o valor da inovação e da criatividade como factor crucial para desenvolver os mais diversos sectores da vida e, por extensão, o crescimento económico, o que abre caminho para a criação de emprego e a ampliação de oportunidades para todos.

A ONU diz que reconhece o papel da inovação no aproveitamento do potencial económico de cada país.

A este propósito, a UNESCO lembra que a cultura e o desenvolvimento sustentável devem fazer parte de uma estratégia de crescimento económico que privilegie a implementação, em todos os países do mundo, das indústrias culturais e criativas.

E isto sem descurar a inclusão de jovens em programas consolidados de tecnologia, inovação e sustentabilidade.

Angola conta com a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), da qual consta um conjunto de acções, metas e programas que visam a materialização, a curto e médio prazos, dos objectivos estabelecidos na Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. FI/LHE/IZ