Caála – A implementação do programa de Educação Digital, através do projecto “Escola Virtual – Eunice de Carvalho”, no complexo escolar “Augusto Ngangula”, no município da Caála, província do Huambo, aumentou a capacidade de assimilação dos 270 alunos abrangidos.
Esta afirmação veio do director pedagógico da instituição do ensino primário e do I ciclo, Manuel da Silva Chiuca, que falava à ANGOP, esta sexta-feira, sobre o impacto do projecto implementado, há 60 dias, na elevação da taxa de assiduidade às aulas e do nível de assimilação dos alunos.
A iniciativa, está a permitir os 270 alunos dos dois mil e 50 matriculados no complexo escolar Augusto Ngangula”, a combinar as práticas tradicionais de ensino com a digitalização do processo educacional.
Para efeito, foram equipadas, com meio tecnológicos modernos, seis salas de aula que agrupam a 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª classes, com um total de 14 professores, inseridos na primeira fase da execução deste programa inovador.
Na ocasião, Manuel da Silva Chiuca disse que com a implementação do programa de educação digital os alunos passaram a formar, do ponto de vista académico, conceitos e definições dos conteúdos mais consistentes.
Explicou que os alunos visualizam, no momento da projecção das aulas, as matérias planificadas e os respectivos ícones numa dimensão virtual como se fosse real, ou seja, são figuras com maior precisão didáctica.
O responsável disse que a incorporação da Educação Digital permite com que os alunos tenham acesso aos conteúdos e programas curriculares sem atraso e com a possibilidade de tornarem autodidactas.
Segundo Manuel da Silva Chiuca, para o reforço metodológico dos professores, a direcção do complexo escolar recebe, com frequência, aulas em vídeo-conferência, numa iniciativa da empresa internacional Nox, onde são passadas ferramentas instrutivas para o êxito do projeto-piloto da escola virtual de digitalização do processo educacional, em curso nas províncias do Bié e do Huambo.
O projecto de inclusão digital no sistema de ensino é uma acção da empresa de telefonia móvel Unitel, em parceria com o Ministério da Educação, que decidiram desenvolver em fase experimental nas províncias do Bié e do Huambo, com sustentação da Huawei e a Nox.