Luanda – O economista Carlos Rosado de Carvalho destacou, esta quarta-feira, em Luanda, o processo de reforma tributária em curso no país, sugerindo a necessidade de se medir o seu impacto.
Falando à imprensa, no final da mesa redonda sobre o Sistema Fiscal Angolano, promovido pelo Centro de Investigação Económica da Universidade Lusíada, o economista sublinhou que a reforma do sistema fiscal angolano, marcada pela modernização e adaptações, acontece numa fase em que o país está em situação de muito aperto orçamental.
Reiterou que no processo de modernização vai ser implementado o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, depois o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares.
“Acho que as reformas vão no bom sentido, mas é preciso que quem aplica os impostos tenha noção de como é que as coisas funcionam e é por aí que nós devemos caminhar”, realçou.
Por seu turno, o jurista Tito Cambanji realçou que a melhoria do sistema fiscal é contínuo, porque todo sistema pode ser melhorado, tendo em conta a especificidade económica, social e política de cada região.
Segundo a fonte, deve-se cada vez mais tornar o sistema mais simples, robusto e próximo das famílias, bem como estudar melhor o mecanismo prático.
Já a empresária Filomena Oliveira advogou a necessidade da Administração Geral Tributária (AGT) envolver os centros de estudos das universidades e associações nos estudos de impacto que devem ser regulares.
Para ela, é preciso olhar para a taxa de insucessos e corrigir os erros. HM/QCB