Ramiros – Alguns cidadãos nacionais e estrangeiros destacam os ganhos da paz, conquistada há 21 anos, pelos angolanos, porquanto têm estado a facilitar a circulação de pessoas e mercadorias, de um lado a outro do país.
Em declarações este domingo à Angop, os cidadãos disseram que a circulação de pessoas e bens, num ambiente sem guerra, sem a ameaça de incursões militares e perda de vidas humanas, é um dos primeiros grandes ganhos da paz.
Bela Augusto, uma comerciante angolana de peixe seco para as províncias do Norte e Leste do país, indica que a livre circulação de pessoas e bens, bem como a construção de estradas e pontes, está a trazer enormes benefícios, sobretudo para as populações das províncias do Huambo, Cuanza-Sul, Huíla, Cuando-Cubango e Cunene, as quais vendem gado bovino, cabritos, porcos e galinhas.
Para o cidadão de nacionalidade namibiana, Jilsom kavanda, que faz fretes de mercadorias diversas, há mais de 15 anos, de Windhoek a Luanda, elogiou a paz, tão duramente conquista pelos angolanos a 4 de Abril de 2002, porque está a fazer com que faça os trajectos comerciais entre Namibia e Angola, sem sobressaltos.
Para o sociólogo angolano, Abel Chico, são visíveis as conquistas da paz em vários sectores como Saúde, Educação, infra-estruturas, estradas e pontes.
"A paz constrói-se com sacrifícios, atitudes e gestos para busca do bem-estar social, seguindo os princípios de uma convivência pacífica", disse.
Realçou que a paz é traduzida em poder viajar e realizar trocas comerciais, através de meios baratos, como viaturas e comboios desde o litoral ao leste.
Segundo a economista angolana Sandra Macedo, os meios de transporte “são de capital importância na correcção das assimetrias regionais, no estímulo às actividades económicas e no intercâmbio cultural, económico e social entre regiões”. JG/AC