Menongue – O Parque Nacional de Mavinga, na província do Cuando Cubango, necessita de pelo menos mil fiscais ambientais, com vista a garantir a protecção integral dos 46 mil quilómetros quadrados de superfície.
Segundo o chefe de fiscalização do parque, Paulo Domingos Dala, os 45 fiscais controlados são insuficientes para combater as acções ilegais registadas, como a caça furtiva, exploração ilegal de madeira, garimpo de diamantes, queimadas anárquicas, entre outras.
De acordo com o responsável, além do reduzido número de fiscais, o sector debate-se também com a falta de meios de trabalho e de transporte, situação que tem criados sérios constrangimentos no desempenho da actividade.
Lembrou que, em Março deste ano, o Ministério do Ambiente procedeu à entrega de três viaturas para o reforço da fiscalização, número insuficiente em função da extensão do parque.
“Tem sido difícil o processo de fiscalização. Estamos de mãos atadas para dar resposta às infracções que ocorrem e que têm contribuído, negativamente, para as alterações climáticas, sobretudo o aumento da estiagem e do aquecimento global, destruição dos solos e extinção de várias espécies de árvores e animais”, salientou.
O Parque Nacional de Mavinga está localizado a cerca de 420 quilómetros da cidade de Menongue, capital da província.JSV/MCN