Luanda - A Federação Angolana de Jiu-jitsu e disciplinas associadas (F.A.JU.J) anunciou esta quarta-feira, em Luanda, a reintegração do cargo de vice-presidente para a versão brasileira, durante a Assembleia extraordinária, marcada para o dia 20 deste mês.
O reenquadramento desta disciplina, ausente há seis anos (2019), responde às reivindicações dos associados praticantes desta vertente do desporto de luta, afirmou à ANGOP, o presidente da federação, Luís John.
Explicou que o candidato para preencher a vaga será eleito em votação pelos associados até sábado (15), passando a instituição a ter duas vice-presidências, com a já existente do Jiu-jitsu tradicional.
Acrescentou que manifestaram interesse em assumir o cargo os lutadores internacionais Walter dos Santos “Panda”, Vivaldo Zacarias, Fady Saad e Flávio Cardoso.
No entanto, para se tornarem elegiveis terão de anunciar em carta pública o fim de carreira como atleta e adesão ao dirgismo desportivo.
O Jiu-jitsu brasileiro é uma arte marcial de luta agarrada, onde o objectivo é imobilizar o oponente no chão, por meio de uma "finalização".
Coloca o adversário numa torção de um membro do corpo, braço ou perna, forçando-o a desistir.
Já o tradicional é uma arte marcial japonesa que utiliza técnicas de torções, avançadas e pressões para derrubar e dominar o adversário.
O termo "jiu-jitsu" significa "arte suave" ou "estratégia flexível".
A federação é liderada por Luís John, desde 2020, tendo sido reconduzido a 23 de Dezembro último, ao vencer o pleito eleitoral com 14 votos a favor e uma abstenção, num processo com 15 associados com direitos a voto. JAD/WR/MC