Lubango - A Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) defende a incidência do Programa de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC) na cadeia de produção de frutas tropicais da Humpata e da criação do gado bovino na Huíla.
Segundo o director da ADRA na região Sul, Simione Justino, a sua organização chegou a essa conclusão por considerar esses segmentos como dinamizadores da economia da província da Huíla.
O PDAC, em execução de 2019 a 2024, é custeado pelo Governo angolano e está orçado em 230 milhões de dólares americanos, com o objectivo de aumentar a produtividade e melhorar o acesso aos mercados.
As cadeias de valor seleccionadas são as do milho, feijão, café, mandioca, batata doce, batata rena, ovos e o frango de corte.
Simione Justino reconheceu que sendo o objectivo do PDAC o aumento da produtividade e o melhoramento do acesso aos mercados, na Huíla, foi bom ter começado pelos municípios do conhecido “triângulo do milho”.
Porém, disse que no plano de extensão deve-se olhar também para as cadeia do gado bovino e das frutas na Humpata.
Argumentou que por ser um forte potencial que estimula a economia da província, o município da Humpata pode ser enquadrado no programa, devido à sua potencialidade na produção de frutas, em que, anualmete, há muitas perdas pós-colheita.
O director da ADRA na região Sul enunciou a pêra, maçã, ameixa, goiba, o pêssego, morango, marmelo e os citrinos como as frutas produzidas em grande quantidade na Humpata, à semelhança da Chibia e do Lubango.
“É o que gostaria de sugerir, nesta perspetiva da extensão, na dimensão da produção pecuária e na dimensão da produção de frutas, que ficou de fora nessa primeira fase, numa província em que todos os anos os produtores fazem chegar, por conta própria ou através de compradores, os produtos aos mercados do país”, realçou.
Trinta e cinco municípios das províncias de Malanje, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Huambo, Bié e Huíla foram selecionados para o programaa.