Saurimo – O Governo da Lunda-Sul reafirmou a contínua aposta nas acções de formação académica, técnico-profissional e cultural das mulheres da Lunda-Sul, visando investí-las de competências para melhor responder às responsabilidades conferidas.

Ao falar hoje, sexta-feira, em Saurimo no acto provincial antecipado do Dia Internacional da Mulher, a assinalar-se a 8 de Março, o governador provincial, Daniel Neto, sublinhou ser compromisso do Governo capacitar as mulheres, para que estejam sempre capazes de liderar os órgãos da Administração Local do Estado.

Reconheceu que hoje, as mulheres por mérito próprio vão conquistando o seu espaço com grandes feitos, quebrando barreiras e impulsionando o progresso, rumo a uma nação mais justa e igualitária.

Disse registar com alguma satisfação o considerado número de mulheres nos cargos de responsabilidade política e social, mas que ainda é insuficiente, pois urge aumentar mais líderes no aparelho governativo.

Por outro lado, Daniel Neto garantiu que prestará uma especial atenção às idosas, viúvas, portadoras de deficiência e as que carecem de cuidados especiais, integrando-as em programas de protecção e assistência social, em curso na província.

Orientou ao Gabinete da Acção Social, Administrações Municipais e parceiros, no sentido de criarem programas que concorram, para a inclusão das mulheres, com vista a melhorar a condição social das mesmas.

Exortou as mulheres a continuarem a cimentar a unidade no seio das famílias e na sociedade, bem como a serem verdadeiras promotoras da cultura de paz e do diálogo, contribuindo, deste modo, na consolidação do Estado Democrático e de Direito.

Por seu turno, a directora do Gabinete Provincial da Acção Social e Igualdade do Género, na Lunda-Sul, Maria Martíns, ressaltou que a data deve servir, por um lado, de reflexão do papel da mulher na sociedade e, por outro, reconhecer e valorizar o seu contributo em todos os campos da vida.

Lembrou que nestes 50 anos da Independência Nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro do ano em curso, a mulher angolana tem sabido lutar e preservar os seus direitos, cujas conquistas  colocam em pé de igualdade com os homens. MG/JW/SEC