Mbanza Kongo – O Governo da Província do Zaire pondera responsabilizar, criminalmente, uma empresa de construção civil por incumprimento dos prazos contratuais de uma escola de seis salas de aula, na aldeia do Tombe, comuna do Buela, município do Cuimba.

Trata-se da empresa “LCMIPAB-Constrói”, a quem foram adjudicadas as obras em 2019, com a conclusão prevista para 2021.

A intenção foi manifestada segunda-feira, pelo governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, no final da sua primeira visita de trabalho à comuna fronteiriça do Buela.

Conforme o governador, o projecto inserido no Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP) está avaliado em 42 milhões e 500 mil kwanzas, valor que foi pago na sua totalidade ao empreiteiro.

"O empreiteiro estabeleceu uma nova data, Novembro deste ano, para a conclusão das obras desta escola. e esperamos que cumpra com o que prometeu, sob pena de ser responsabilizado criminalmente”, reiterou o governador.

Entretanto, o empreiteiro Pedro Alves Buanga, alegou irregularidade no pagamento, bem como a subida do preço do material de construção no mercado e o mau estado da via de acesso ao Buela como razões para o atraso na conclusão da obra.

A execução física das obras do referido estabelecimento de ensino está na ordem dos 90 por cento, faltando apenas os acabamentos internos, a colocação de janelas, portas, mosai2co e  tecto falso.

Na comuna do Buela, o governador do Zaire constatou, também, o grau de execução física de três pontes no troço Cuimba/Buela, assim como na via entre Buela e a aldeia de Ngombe ya Ngombe, passando pela localidade de Mpangala.

A comuna do Buela faz fronteira com a República Democrática do Congo, cujo posto fronteiriço, onde ocorrem as trocas comerciais com o país vizinho, também foi visitado pelo governador Adriano Mendes de Carvalho.

Um encontro com os membros do Conselho local de Auscultação das Comunidades marcou, ainda, a agenda do governador à comuna do Buela, localizada a 32 quilómetros a Norte da vila do Cuimba.

A comuna ocupa uma superfície de 585 quilómetros quadrados e tem uma população estimada em cinco mil e 920 habitantes que se dedica à agricultura de subsistência e ao comércio fronteiriço. DA/PMV/JL