Mbanza Kongo – O vice-governador do Zaire para o sector Político, Social e Económico, Afonso Nzolameso, pediu terça-feira, em Mbanza Kongo, aos gestores públicos uma gestão parcimoniosa do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o exercício económico de 2025.
De acordo com o governante, que falava na abertura de um seminário de capacitação dos gestores públicos sobre a execução do OGE, a aludida formação é uma iniciativa oportuna e necessária para garantir que a implementação da política de descentralização administrativa e financeira que o país vai ensaiando seja feita com competência, responsabilidade e visão de futuro.
Fez saber que as estruturas centrais do Estado têm feito um esforço notável para garantir a transferência de verbas e recursos para todas as unidades orçamentais, para impulsionar o desenvolvimento das localidades e das instituições, visando a melhoria não só da vida das populações, mas também da qualidade do serviço público.
“Contudo, é fundamental termos a plena consciência de que esses recursos nunca serão suficientes para dar solução a todos os problemas com que as nossas comunidades vivem. Por isso, é imperioso que o dinheiro do Estado seja gerido com o máximo cuidado, com maior responsabilidade e transparência possível”, exprimiu.
Acrescentou que a conjuntura macro-económica actual exige dos gestores públicos uma postura responsável, criteriosa e orientada para o alcance dos resultados positivos em cada exercício económico.
Afonso Nzolameso pediu, também, aos participantes para serem mais criativos e proactivos na arrecadação de receitas locais assentes nos ditames da lei e nos princípios da boa governação, tendo em conta as potencialidades agrícolas, turísticas e piscatórias dos municípios que conformam a província do Zaire.
“Um município ou uma instituição forte é aquela que sabe gerir o que tem, mas também que sabe criar novas oportunidades”, lembrou o governante.
Temas como “aspectos essenciais sobre o Programa de Investimentos Públicos”, “regras de execução orçamental”, “directrizes e procedimentos de contratação no contexto do OGE/2025” e “normas sobre a gestão patrimonial dos bens do Estado”, dominaram o encontro.
Participaram no seminário, gestores públicos de diversas instituições, administradores municipais e directores provinciais. DMN/JL